tag:blogger.com,1999:blog-1896687547521878652024-02-19T05:47:37.994+00:00O Terceiro PassoEm magia, o terceiro passo refere-se à parte do truque em que a ilusão é produzida. A vida chegou ao terceiro passo. A ilusão, aparentemente, completou-se.
O Terceiro Passo está agora fora de portas. À procura de novas ilusões para completar... Mais uma moedinha, mais uma voltinha.irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.comBlogger551125tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-47378969181548763312019-12-13T10:48:00.002+00:002019-12-13T10:48:51.506+00:00Regresso?O regresso a este blog tem sido há muito planeado. Desde as aventuras pela Geórgia no ano passado, cuja narração ficou visivelmente a meio, até à viagem deste Verão que nos levou ao outro lado do Mundo de comboio, razões não faltam para aqui regressar. No entanto, a inércia tem sido mais forte.<br />
<br />
Nesta manhã solarenga de Dezembro, disse para mim mesma que é preciso combater essa inércia. Pôr o cérebro e os dedos a funcionar, e aproveitar a disponibilidade para escrever.<br />
<br />
Não sei se será uma resolução que irá durar. Não faço promessas. Aliás, nem sei bem se há ainda quem me leia desse lado. Veremos.<br />
<br />
Até lá, fica a dúvida. Que, neste caso, é melhor do que uma certeza.<br />
<br />
Bom dia a todos.irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-6942585255872756452018-10-25T20:20:00.000+01:002018-10-26T09:07:19.455+01:00A aventura no Cáucaso (dia 7, ou o regresso à "civilização")<div style="text-align: justify;">
Como estamos alojados num AirBnB, não há direito a pequenos-almoços com omoletes e bolo, como tínhamos nas montanhas. Por isso, tivemos que fazer uma breve pesquisa de sítios onde tomar pequeno-almoço. Encontrámos um sítio perto, no coração da cidade velha, com um estilo bastante ocidental (e café Illy!). Aí enchemos a barriguinha para irmos explorar a cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Decidimos seguir um itinerário algo aleatório, mas que basicamente nos leva em direcção a norte, ao longo do rio. Um passeio que se revelou muito compensatório, porque nos permitiu ter uma visão muito abrangente da cidade. Passámos por ruas pitorescas repletas de restaurantes, bem ao estilo do sul da Europa, igrejas, e até encontrámos a velha torre do relógio, suportada por uma viga de metal, tal é a inclinação! Também atravessámos a Ponte da Paz, pedonal, até ao outro lado do rio, onde temos o parque Rike, com o seu futurista Centro de Exposições e Auditório. Que, curiosamente, não parece estar a funcionar...</div>
<div style="text-align: justify;">
Regressámos à outra margem e continuámos caminho, absorvendo o recente e o antigo numa cidade de contrastes. Junto a rio encontrámos um café adorável, de seu nome <i>Book Lovers</i> - adequado à posição que ocupa, junto a bancas de alfarrabistas. Uma pausa para uma bebida refrescante com vista para o rio, que veio mesmo a calhar - faz calor!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo ali, à distância de um lanço de escadas, está o mercado da <i>Dry Bridge</i> (Ponte Seca), onde encontrámos uma panóplia de objectos, principalmente antigos (dos tempos da USSR), que exploramos brevemente. O J. anda à procura de relógios e quer dar uma vista de olhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dali seguimos um bocadinho mais para norte, em direcção à galeria da arte Photographia - como o nome indica, a fotografia ali é rainha. É um espaço pequeno e interessante, com algumas belas fotografias para venda. Há uma que me chama a atenção, tirada em Tusheti (uma outra região montanhosa da Geórgia), de um fotógrafo chamado Maurice Wolf. Às vezes acho que devia investir nestas coisas... mas ainda não tive coragem para me permitir gastar dinheiro nessas coisas!</div>
<div style="text-align: justify;">
Somos barrados à saída porque aparentemente anda um cão zangado no átrio do edifício! Ali passamos uns cómicos 5 minutos à espera que nos deixem seguir caminho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora numa zona bastante diferente da cidade, encontrámos a livraria <i>Prosperous Books</i>, fundada por um senhor que escreveu o guia de caminhada na Geórgia que trazemos connosco. É a maior loja em Tbilisi para encontrar livros em inglês (e outras línguas) e tem também um simpático café. Passámos os olhos pelas prateleiras, ansiosos por descobrirmos preciosidades locais... mas tal não aconteceu e saímos um pouco desiludidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o dia a avançar e nós sem termos almoçado, resolvemos andar mais um pouco, novamente até à outra margem do rio, para fazermos uma visita a um dos melhores restaurantes de Tbilisi, segundo pudemos apurar. Chama-se Barbarestan e tem um ambiente calmo e antiquado (de forma positiva). Na Geórgia não há restaurantes com estrelas Michelin, mas este seria um bom candidato. O menu é distintivamente diferente (perdoem-me o pleonasmo), misturando ingredientes tipicamente georgianos com uma abordagem singular. Baseia-se num famoso livro de receitas elaborado por Barbare Jorjadze, declaradamente feminista, na segunda metade do século XIX. Barbare é uma personagem muito acarinhada no país, e a ela é dedicado o nome do restaurante.<br />
<br />
Começamos com uns croquetes de lagostim e uma sopa do mesmo, como entradas para partilhar. A apresentação e serviço são impecáveis. Para prato principal, pedimos um salmão cozinhado em papelote numa cama de vegetais, servido com molho de mel e romã; e um rolo de coelho com coração de espinafres, acompanhado com pequenos marmelos confitados e queijo-creme. Pode parecer uma combinação estranha, mas estava tudo maravilhoso! Para terminar, pedimos duas sobremesas, com toques tradicionais, mas de abordagem diferente: a minha, uma sinfonia de sabores, incluindo um semicrocante de nozes, dois tipos de creme de uva (algo tipo mosto), morangos, notas de chocolate branco e pequenos discos gelatinosos de algo que agora não me lembro. Uma explosão de sabores!<br />
<br />
De barrigas cheias e almas consoladas, voltámos ao nosso alojamento atravessando a cidade a pé, num passeio agradável de início de noite.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3a8k8O8jr3y1ujp39b6Va0-anqQtjgN2QDUplICb-4E96L8lvIkdrjIARiDJGIjRQ-dpah3Gi0At3vhaEzlwFk6oGMnKdk-hSRSeC6rffBJTutdnPHYPH63XmOXQQB-SHdehGalX0fDn/s1600/DSCF6893.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3a8k8O8jr3y1ujp39b6Va0-anqQtjgN2QDUplICb-4E96L8lvIkdrjIARiDJGIjRQ-dpah3Gi0At3vhaEzlwFk6oGMnKdk-hSRSeC6rffBJTutdnPHYPH63XmOXQQB-SHdehGalX0fDn/s400/DSCF6893.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O interior do nosso edifício</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyfS2Kwyz4OWav3N-sPhTr4zx_X47-bMa3yaB8MzviG0cBZhkmaaZhXoWfG24r1TvTUGox2eyOb1bztZVYMyFPPJ1hNOarGbIzSz-4AdI6cnTrwnRtYb7A4ZNsAKcQaheHUXSXRbn5MF4H/s1600/DSCF6906.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyfS2Kwyz4OWav3N-sPhTr4zx_X47-bMa3yaB8MzviG0cBZhkmaaZhXoWfG24r1TvTUGox2eyOb1bztZVYMyFPPJ1hNOarGbIzSz-4AdI6cnTrwnRtYb7A4ZNsAKcQaheHUXSXRbn5MF4H/s400/DSCF6906.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Igreja no centro antigo de Tbilisi</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpEcKFMfMgcwvl81D77wR2VeC4AtU6CIV5Ng9ey9LwyPIwjJxvduS2pPdAnJLYP3CpEobABX654so1FYMHkwgoX6bF7_xMsNFhyMTKpz2yHU5rHDx28muMceQcc4zcehlfrnEg296B7Ry/s1600/DSCF6930.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrpEcKFMfMgcwvl81D77wR2VeC4AtU6CIV5Ng9ey9LwyPIwjJxvduS2pPdAnJLYP3CpEobABX654so1FYMHkwgoX6bF7_xMsNFhyMTKpz2yHU5rHDx28muMceQcc4zcehlfrnEg296B7Ry/s400/DSCF6930.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Centro de Exposições e Auditório no parque Rike</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiXZ0mQwlxxvqf5fc30iEFvVFE4oMMYlSwlsgF_hUU40PWYoiCS9T4rUKkhvWdDc_0WBYQEHuPovME_7u3cdr9eaonAG465oRr3hyphenhyphenAiFfepzRNnBEwwooW78EegrxILDpqCRcEvC9j_URT/s1600/DSCF6963.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiXZ0mQwlxxvqf5fc30iEFvVFE4oMMYlSwlsgF_hUU40PWYoiCS9T4rUKkhvWdDc_0WBYQEHuPovME_7u3cdr9eaonAG465oRr3hyphenhyphenAiFfepzRNnBEwwooW78EegrxILDpqCRcEvC9j_URT/s400/DSCF6963.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A torre do relógio, suportada por uma viga de metal</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiysclisFXpNRt4K4SxBAY1b3e5JaxNiRp684LSl8VBexh4pH75GMbv1pLIkJQYrQS39s7PCf6kLYD6NDBMj0EDfhib8PxJy4HQRKtoFm9kBXE6BRQX_tjwHtlTr_gCQGge9u1S-zrzDhRW/s1600/DSCF6995.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiysclisFXpNRt4K4SxBAY1b3e5JaxNiRp684LSl8VBexh4pH75GMbv1pLIkJQYrQS39s7PCf6kLYD6NDBMj0EDfhib8PxJy4HQRKtoFm9kBXE6BRQX_tjwHtlTr_gCQGge9u1S-zrzDhRW/s400/DSCF6995.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alfarrabistas à beira-rio</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVl44JgKN7ipymFYgFnzhudaIYGPaVuEPOKlbAwkyyGEcs9oct81G75Ljk9liFyvqW9WUQq1Cdw2GWLCVQy8d5DUwjxOq1S_vQjSMnIwlzOC8DPJ5euPfHbOFYPjrAwQ0bHs-LvyTZEVpA/s1600/DSCF7005.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVl44JgKN7ipymFYgFnzhudaIYGPaVuEPOKlbAwkyyGEcs9oct81G75Ljk9liFyvqW9WUQq1Cdw2GWLCVQy8d5DUwjxOq1S_vQjSMnIwlzOC8DPJ5euPfHbOFYPjrAwQ0bHs-LvyTZEVpA/s400/DSCF7005.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mercado de <i>Dry Bridge</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8pQJh4QdHJWw1s262o74oTxWfNeg2u9Dsaa_gUQUW6jijHCqzMHGB-5Bp51k0xJR4QNCaM4pWNJcaESzH6NsVzZldzUN4RKQwcM3A8CBPePFP4WlQ8Yr-2mlwb2OimbggV5xEYfWE1TEi/s1600/Presentation1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1086" data-original-width="1600" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8pQJh4QdHJWw1s262o74oTxWfNeg2u9Dsaa_gUQUW6jijHCqzMHGB-5Bp51k0xJR4QNCaM4pWNJcaESzH6NsVzZldzUN4RKQwcM3A8CBPePFP4WlQ8Yr-2mlwb2OimbggV5xEYfWE1TEi/s640/Presentation1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O nosso manjar no Barbarestan!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: xx-small;">Todas as fotografias por Rita Barbosa</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-71229972330438155992018-10-23T19:29:00.000+01:002018-10-23T19:29:24.758+01:00A aventura no Cáucaso (dia 6, ou mais um dia de rabo quadrado)<div style="text-align: justify;">
Chega ao fim a nossa estadia nas montanhas de Svaneti. Ficamos até mais tarde na cama, já que o nosso transporte para Zugdidi é só ao meio-dia. E o plano é apenas seguir até ao centro da vila, comprar uns postais na loja de <i>souvenirs</i>, "visitar" um dos padeiros e aproveitar para fotografar o fantástico processo de fazer o pão, tomar café e usar a rede WiFi.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora bem, todos os nossos planos falharam. Principalmente, porque há um apagão a afectar toda a vila e, como tal, não há café nem WiFi. Padeiros, nem vê-los, está tudo fechado. Os postais lá conseguimos comprar, depois de esperar que o dono da loja fosse ao banco. Mas afinal não eram tão bonitos como tínhamos pensado, ou então não eram de Mestia. Assim sendo, compramos só um cada. E, depois, foi esperar pelo transporte. Que, como antecipado, foi feito numa carrinha Ford Transit convertida em minibus para 12 pessoas. Muito velhinha e sem cintos de segurança. O que, aliado à já mencionada habilidade de condução neste país, nos fez temer o pior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em vez de sairmos ao meio-dia, como anunciado, esperamos uma boa meia hora extra, talvez à espera de mais viajantes. Que não apareceram. Assim, éramos seis, mais o condutor e um "amigo", alguém cuja função não foi possível descortinar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A viagem, que durou sensivelmente três horas, foi atribulada como antecipado, mas não tão má como poderíamos esperar. Muitos saltos, muitas travagens repentinas, uma viagem digna de um rali. Estranho que não se vejam mais condutores georgianos nessa modalidade. Com certeza, seriam bem sucedidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas foi uma viagem bonita, a paisagem, primeiro de alta montanha, depois lentamente a descer para o vale, com um belo rio de um azul estonteante a serpentear ao nosso lado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por volta das 16h, chegámos a Zugdidi, a cidade mais desenvolvida na zona nordeste do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>We arrived at the humid central station of Zugdidi, the closest major Georgian city to Abkhazia (a breakaway region). With two hours to kill before our 6:15pm train departed the beautiful decaying grandeur of Zugdidi's station we set out to find a restaurant. This effort was hindered slightly by the station's location, approximately 40 mins from the city centre.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim sendo, tivemos mesmo que explorar as redondezas da estação que, como em qualquer país, não são brilhantes. Encontrámos um sítio que servia comida, onde pedimos uma salada de tomate e pepino (omnipresente por estas bandas) e um <i>kachapouri</i>. Tudo muito bom, e que caiu mesmo bem nos nossos estômagos vazios e desejosos de conforto! Só me chateou ao pagar, quando nos pediram uma pequena exorbitância (tendo em conta o que é normal por aqui) pela refeição. Principalmente num sítio que é basicamente uma tasca. Mas pronto. Que se há-de fazer quando se está num sítio sem menu e onde não se fala a língua?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De volta à estação, ainda temos algum tempo para matar. Por incrível que pareça, há uma WiFi aberta (do comboio, aparentemente) que conseguimos usar. O que dá jeito para comunicar com a nossa anfitriã em Tbilisi, onde chegaremos por volta da meia-noite, depois de mais de cinco horas de viagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma boa meia hora antes da hora de partida, já havia uma considerável fila de locais em frente à porta da primeira carruagem. Isto porque o comboio já lá estava há um bom bocado. E os nossos bilhetes, comprados online, dizem que estamos na carruagem 1. Também! Quando as portas finalmente abrem, começa um interessante processo de entrada a bordo, com um senhor velhote a confirmar os bilhetes antes de nos deixar entrar (com uma lista com os nossos nomes!). Mas a melhor parte é ver famílias inteiras a carregar malas e malinhas, como se esta fosse uma daquelas viagens que se faz uma vez por ano... talvez seja o fim do Verão. É com certeza um cenário para apreciar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O comboio sai um bocadinho depois das 18h15, hora marcada para a saída. Mas pôr toda a gente dentro do comboio demorou o seu tempo! E depois houve as despedidas, com os mais queridos que ficam a serem convidados a sair pelo revisor. E lá vamos nós, com o sol a esconder-se rapidamente no horizonte, exuberantemente em tons de púrpura. Como um grande incêndio no céu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí em diante, foi uma pequena luta com o tempo que não passa, como não poderia deixar de ser numa viagem dessa duração. Há muitas crianças a correr de um lado para o outro, paragens ocasionais em estações envolvidas na penumbra, vozes lá fora que anunciam a venda de comida...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cerca da meia-noite, chegamos à estação central de Tbilisi. Como prometido, mais parece um hangar que uma estação ferroviária. E, lá dentro, um centro comercial para acolher os viajantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas é tarde e temos pressa de chegar ao nosso alojamento, bem no centro da cidade. Uma viagem de táxi leva-nos até lá - um edifício antigo, onde temos um bocadinho de dificuldade em encontrar o nosso apartamento. As escadas comuns estão a descair e há toda uma decadência charmosa. Faz-me lembrar os ditos cortiços das telenovelas brasileiras!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com tudo isto vamos tarde deitar-nos, ansiosos com aquilo que o "regresso à cidade" nos trará amanhã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZulRJwoQ2IJN5VRgvpO-oqdmqBTui-OyVYbs-m1HqDEDeaV7sSX8dGSb3BnPkZv6o3q70O9laC1-Q_xSggZa_8a6bXbOfDyUcFD-f_FE-dutBEdZUh8kW3KrO4brKLxGSmyz91aSp_ibX/s1600/DSCF6880.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZulRJwoQ2IJN5VRgvpO-oqdmqBTui-OyVYbs-m1HqDEDeaV7sSX8dGSb3BnPkZv6o3q70O9laC1-Q_xSggZa_8a6bXbOfDyUcFD-f_FE-dutBEdZUh8kW3KrO4brKLxGSmyz91aSp_ibX/s400/DSCF6880.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paisagem da viagem entre Mestia e Zugdidi, ao descermos para a cidade<br />(o mencionado rio azul)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhCk4V35Kuk6zpRQXfuOvOvJ9ZAGy5rcaw5RCS43nXVAMS9G5K6610SphjEganpXQ9cUvHcFF3uS-LwuQsLu8tVu7tVLxhQAT2GHRiI3daUv0S3F_WiW-iJJaqy_yBCDeCERUPH_Kn__KL/s1600/DSCF6882.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhCk4V35Kuk6zpRQXfuOvOvJ9ZAGy5rcaw5RCS43nXVAMS9G5K6610SphjEganpXQ9cUvHcFF3uS-LwuQsLu8tVu7tVLxhQAT2GHRiI3daUv0S3F_WiW-iJJaqy_yBCDeCERUPH_Kn__KL/s400/DSCF6882.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pessoas à espera do comboio na estação de Zugdidi</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgPx988ptQKQs16gXZ_3vgx5tXdw191KLmWrVxJ9swp_JJvsiqv2cpVo8Lynivb82Eh8PzIpeCYqUPY5S9FJ75rX6EkOUM9NVFFg5FzUezBYAlVGwTxwo7PtoHUG6aXehcPF30oXlLQ4uV/s1600/DSCF6886.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgPx988ptQKQs16gXZ_3vgx5tXdw191KLmWrVxJ9swp_JJvsiqv2cpVo8Lynivb82Eh8PzIpeCYqUPY5S9FJ75rX6EkOUM9NVFFg5FzUezBYAlVGwTxwo7PtoHUG6aXehcPF30oXlLQ4uV/s400/DSCF6886.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Zugdidi</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5aWrCTqh6AXmJO71ifzLOQTSQZuJ0ek-2juABUcxlOxUQLbwvuqFPcpZDpe8CU5x_Pt6LjbJL5syiu5OVtrfjFPU9hZ4JVCF5LCRw8OsmFOnzLfAyfy-gFHiR6AIjbL8UgiFzW1pwtvau/s1600/DSCF6890.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5aWrCTqh6AXmJO71ifzLOQTSQZuJ0ek-2juABUcxlOxUQLbwvuqFPcpZDpe8CU5x_Pt6LjbJL5syiu5OVtrfjFPU9hZ4JVCF5LCRw8OsmFOnzLfAyfy-gFHiR6AIjbL8UgiFzW1pwtvau/s400/DSCF6890.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exterior da estação de Zugdidi</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">Todas as fotografias por Rita Barbosa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">Nota em inglês escrita pelo J.</span></div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-26312179176195350892018-10-22T21:45:00.000+01:002018-10-23T16:03:30.262+01:00A aventura no Cáucaso (dia 5, ou a visita ao glaciar)É o nosso terceiro dia em Mestia e, finalmente, vamos fazer a caminhada que o J. tanto quer, ao sopé do glaciar Chaladi (ou Chalaati, há várias formas de escrever).<br />
<br />
O nosso anfitrião disse-nos que não era boa ideia porque andam a construir uma central hidroeléctrica e de abastecimento de água no caminho que leva ao glaciar, mas nós, teimosos, resolvemos ignorar e seguir caminho.<br />
<br />
Os primeiros 8/9km são basicamente planos, e primeiro que deixemos de ver a vila passa-se quase uma hora, com passagem pelo aeroporto com o seu edifício minúsculo onde todos os dias vemos pequenos aviões a aterrar e a levantar voo.<br />
<br />
É verdade que o caminho é feito por uma estrada de terra batida onde o fluxo de camiões de todos os tipos é estonteante. Tal como os escapes que atingem os nossos pulmões! Lá se vai a mais-valia de andar pela natureza... Temos que dar a mão à palmatória e admitir que não foi o passeio mais agradável que fizemos. Mas, ao chegar ao ponto de acesso ao glaciar, saímos da estrada principal e enveredamos por um trilho de floresta junto ao rio, por demais pitoresco. Mais parecia uma floresta encantada, onde poderíamos a qualquer momento ver fadas a saltitar de arbusto em arbusto.<br />
<br />
O rio, que resulta do degelo do glaciar (segundo julgo), tem um caudal impressionante e quase que assusta. Há uma zona em que podemos experimentar molhar as mãos, e a água é gelada!<br />
<br />
A determinada altura, saímos da floresta e o caminho é então feito equilibrados em pedregulhos (também eles resultado da erosão do glaciar). O cenário é estranho, quase desolador (de tão árido). Um forte contraponto à vegetação luxuriante que deixámos para trás.<br />
<br />
Embora não me tenha informado devidamente, parece-me que o glaciar há-de ter recuado muito em tempos recentes. Talvez o resultado de um Verão extraordinariamente quente... Vemos a língua do glaciar lá em cima, na montanha, enquanto que cá em baixo há apenas pedras, e o rio que brota de uma espécie de caverna. Vemos pedregulhos a rolar pela encosta e a mergulhar nas águas. Há algumas pessoas que miram o espectáculo com impassividade! Nós por ali ficamos um bocado. A observar. Natureza e pessoas. Há um rapaz que ensaia uns passos de <i>breakdancing</i> encavalitado numa rocha, enquanto o amigo o filma com o telemóvel.<br />
<br />
O regresso é pelo mesmo caminho, novamente com o sol a descer. Temos tempo e, por isso, paramos para uma cerveja no bar de beira de estrada, a observar o burburinho dos trabalhadores em final de dia.<br />
<br />
Ao chegarmos à vila, esfomeados, vamos novamente ao café "Panorama". Mas desta vez, para além das cervejas, pedimos um mini-banquete: um pão recheado com carne (<i>kudbari</i>), frango com molho de natas e alho (um frango inteiro!), carne de porco frita com batatas (que muito me fez lembrar a nossa carne de porco à portuguesa), acompanhados com salada de tomate e pepino, mais um pão de milho típico. Não conseguimos terminar tudo, mas quase!<br />
<br />
E lá fomos novamente enfrentar o frio até à outra ponta da vila, para aquela que seria a nossa última noite em Mestia.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhInzhYpsYCrBMfLzPgz5SEb7sDzYeTngWH3U-gkkuT2bucmHCM-bVnscn1NZhAF1Ci5ZO2AIXn5fRQbP3LKGAzq3N9QlJyX1fik7bSuP1iMAzQtjmnwl_aMGFZ4mymGycMo_gocrIRWCo4/s1600/DSCF6820.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhInzhYpsYCrBMfLzPgz5SEb7sDzYeTngWH3U-gkkuT2bucmHCM-bVnscn1NZhAF1Ci5ZO2AIXn5fRQbP3LKGAzq3N9QlJyX1fik7bSuP1iMAzQtjmnwl_aMGFZ4mymGycMo_gocrIRWCo4/s400/DSCF6820.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Puri</i> (o pão típico)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsUbQl128WRgvvWoGHuscjrrp4gmfsJ5Myy9pysYAJIjwx2v7uTjz96MAzhi5lNYyPlxUAKn2l_L8WXXOGCEpF6LKHOsoeb5e9TG6ocjAdqm1obvLJ9sqj0XcmVTCEzSw63ymgmwNIg_sN/s1600/DSCF6824.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsUbQl128WRgvvWoGHuscjrrp4gmfsJ5Myy9pysYAJIjwx2v7uTjz96MAzhi5lNYyPlxUAKn2l_L8WXXOGCEpF6LKHOsoeb5e9TG6ocjAdqm1obvLJ9sqj0XcmVTCEzSw63ymgmwNIg_sN/s400/DSCF6824.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista parcial de Mestia pela manhã</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiArf1eQhd0E6XPajvhLVn3W-6DwXhqWW2SPCbxoiSAcczGbOhRBTLZeKM3KRGn2qoEaWVPyUzsC6vvT7dEadVP26uatCDjbw1q4J23MSIjBQsnk1MHm1fijqTb7h6O8xk5IblpaalphRnF/s1600/DSCF6830.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiArf1eQhd0E6XPajvhLVn3W-6DwXhqWW2SPCbxoiSAcczGbOhRBTLZeKM3KRGn2qoEaWVPyUzsC6vvT7dEadVP26uatCDjbw1q4J23MSIjBQsnk1MHm1fijqTb7h6O8xk5IblpaalphRnF/s400/DSCF6830.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A igreja de São Jorge</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSV6dMORUyRhs_FpoO07wT05gos_muGg_Eb1Swj5Hv2L1FO_QDzhhqYPyiEzp1HAiVKfWbj2gswTgp_bbCVFtHJmaBQA6WxfKCJPcXdcoIWeNhKjBTQQUnhdmhFxeRCnki2z-ZEu2TuVJd/s1600/DSCF6839.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSV6dMORUyRhs_FpoO07wT05gos_muGg_Eb1Swj5Hv2L1FO_QDzhhqYPyiEzp1HAiVKfWbj2gswTgp_bbCVFtHJmaBQA6WxfKCJPcXdcoIWeNhKjBTQQUnhdmhFxeRCnki2z-ZEu2TuVJd/s400/DSCF6839.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A floresta encantada na subida para o glaciar</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFW1e_FFH6FL06oW4AgvXJk2UoO4r-9qrnmqRTplXRDKQ8bOsqKMLpp7QkxDnzmpQG18F808wtBhJ56lQ1P8XbspuUqW8vHMNsLn7YYaDiYzF0j0Q0tV8ZKI-UxMv9N7VHS7knbCj9jVIt/s1600/DSCF6843.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFW1e_FFH6FL06oW4AgvXJk2UoO4r-9qrnmqRTplXRDKQ8bOsqKMLpp7QkxDnzmpQG18F808wtBhJ56lQ1P8XbspuUqW8vHMNsLn7YYaDiYzF0j0Q0tV8ZKI-UxMv9N7VHS7knbCj9jVIt/s400/DSCF6843.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O rio</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_GnlHXiCBG9h3YjEp4TSQ6SwEXkR3i1wnYeI5YSXGoEXAkjcNUTQ-6b70QU9Frps_DBVwHrY-GPqtmpq4lqhJDKB-zIdFvT5_2B9LCScN19P09RxxJ8uzJMyr8nkszMDzGiKHk4hyCM-/s1600/DSCF6851.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_GnlHXiCBG9h3YjEp4TSQ6SwEXkR3i1wnYeI5YSXGoEXAkjcNUTQ-6b70QU9Frps_DBVwHrY-GPqtmpq4lqhJDKB-zIdFvT5_2B9LCScN19P09RxxJ8uzJMyr8nkszMDzGiKHk4hyCM-/s400/DSCF6851.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A nascente de onde brota o rio</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDq0tRn95izONYFUVgG-rmBaJSbnJtMhKm6boFZ4Zwq9oP9Nr_ThWMxcKZQM2tFgu9W3SkIwCcY30lNphhwzOPmmQu27bgDqLy5lbk_x-o_x7niFPt4yH_00GTcfiUg0Dy3Iqk8wsv6D8/s1600/DSCF6875.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDq0tRn95izONYFUVgG-rmBaJSbnJtMhKm6boFZ4Zwq9oP9Nr_ThWMxcKZQM2tFgu9W3SkIwCcY30lNphhwzOPmmQu27bgDqLy5lbk_x-o_x7niFPt4yH_00GTcfiUg0Dy3Iqk8wsv6D8/s400/DSCF6875.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mestia ao final no dia</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY9vuD8uHgnI96NsQmobDT0FlDJxsfh_6vTtI57DapCh1Oh75Oo2fWG7E8ZGv7NPA5_osTmbWgCkWKSA0H0-POnnsrczJNGvBi92nF23DZLPmsW9vETf67Y3R-_qTLkTWrfb6WIKW4pWNx/s1600/DSCF6878.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY9vuD8uHgnI96NsQmobDT0FlDJxsfh_6vTtI57DapCh1Oh75Oo2fWG7E8ZGv7NPA5_osTmbWgCkWKSA0H0-POnnsrczJNGvBi92nF23DZLPmsW9vETf67Y3R-_qTLkTWrfb6WIKW4pWNx/s400/DSCF6878.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O nosso mini-banquete, com <i>kudbari</i> em primeiro plano</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-size: xx-small;">Todas as fotografias por Rita Barbosa</span>irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-65288413303181094052018-10-17T20:22:00.000+01:002018-10-17T20:22:14.672+01:00A aventura no Cáucaso (dia 4, impróprio para pessoas com vertigens)<div style="text-align: justify;">
Segundo dia de caminhadas em Mestia. Para hoje escolhemos "atacar" a montanha do outro lado do vale, oposta à que subimos ontem. Mais ou menos a sul da vila. </div>
<div style="text-align: justify;">
Foi nessas montanhas que nasceram, há uns seis ou sete anos, umas pistas de ski, e é uma zona onde grandes investimentos foram/estão a ser feitos para desenvolver Mestia como um destino para os praticantes da modalidade. Há dois elevadores de ski, um a seguir ao outro, que nos levam até ao cimo da montanha, ao monte Zuruldi. Como a caminhada até lá é de 15km, com um ganho de altitude de perto de 900m, resolvemos tentar a nossa sorte nos elevadores, para encurtar o caminho (e ganhar tempo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chegados ao primeiro elevador (Mestia-Hatsvali), deparámo-nos com o mesmo parado. Estão em obras, ao que parece. Há que seguir a pé até ao seguinte, numa caminhada de cerca de 6km, por entre floresta densa primeiro, depois estrada florestal e, por fim, prados verdejantes. O segundo elevador, esse sim, estava a funcionar. E nós lá comprámos bilhete para nos enfiarmos numas cestas de metal, nas quais subimos quase 500m de altitude em cerca de 2km, num período de nove minutos e meio (sim, estavam todos os detalhes descritos!). Com o meu pânico de alturas, foram uns nove minutos de muito sofrimento! Mas as vistas compensam tudo quando, chegados a Zuruldi, a 2350m, temos um panorama desafogado das montanhas ao nosso redor. Junto ao elevador, um bar com terraço, bem ao estilo das estâncias de ski. Sentámo-nos a desfrutar as vistas enquanto bebemos um chá a acompanhar uns pistáchios vindos connosco desde Londres, o que nos valeu ser abordados pela senhora sentada à nossa beira, uma médica belga a viver em Londres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de efectuada uma boa fotossíntese, seguimos com a caminhada ao longo do topo da montanha, até à estação de televisão. Uma caminhada curta, de cerca de uma hora para cada lado, mas que nos proporciona vistas excelentes para os vales (e montanha) de ambos os lados. Isto misturado com árvores e arbustos a adquirir tonalidades outonais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Regressamos a tempo para apanhar o teleférico de regresso, agora com Mestia e o seu vale bem aos nossos pés. Impressionante! Mesmo com muito medo, consegui apreciar o quão majestosa a natureza ali se apresenta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois foi regressar à vila pelo mesmo caminho, com a maravilhosa luz dourada do final de dia, e acabar num café chamado "Panorama" a beber uma cerveja com uma vista fenomenal. Voltámos ao mesmo sítio de há dois dias para alguma comida reconfortante e mais música típica (os rapazes eram os mesmos).</div>
<div style="text-align: justify;">
Aproveitámos a animação durante algum tempo depois de jantarmos, até recolhermos ao nosso alojamento. Faz frio e o corpo está cansado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg517yk4QkBJuZAfmwLYQtyy160oWsI_WYFOAOsxWeSzKc7OdeCX3uTuueRHRoMyHPVhvK_4G36tFgboglMzojNmVwlSIOhKxe-b2a0uENT4zBu5hXdWWKwiKWc2uNtcAt8PdN4McnP9ImK/s1600/DSCF6636.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg517yk4QkBJuZAfmwLYQtyy160oWsI_WYFOAOsxWeSzKc7OdeCX3uTuueRHRoMyHPVhvK_4G36tFgboglMzojNmVwlSIOhKxe-b2a0uENT4zBu5hXdWWKwiKWc2uNtcAt8PdN4McnP9ImK/s400/DSCF6636.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O elevador Mestia-Hatsvali (parado)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ-sbLwNqqTEUQ_52o6R0bYmEEqSdaiFuW_xjzU8T-dFGn818ZODCiiMG1vh6ZGJcLpekKGtZssCOgqiA_AE6ZlbcDvSMvyuSQXvT-_YWBHPJIgZvlI9ONVDOT6tG1CpMssqjSnAE0hHn7/s1600/DSCF6641.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ-sbLwNqqTEUQ_52o6R0bYmEEqSdaiFuW_xjzU8T-dFGn818ZODCiiMG1vh6ZGJcLpekKGtZssCOgqiA_AE6ZlbcDvSMvyuSQXvT-_YWBHPJIgZvlI9ONVDOT6tG1CpMssqjSnAE0hHn7/s400/DSCF6641.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUP7DpZ1Kwta0zroW4R4fnoQhsv7Mls3JnH3LV0vmBM1a5AiuEcvSHs4fZtPOGawz4pz7xioq5ym2hyphenhyphenc7iet7mt5sWNdSsN10ZrnCgKzcj7Oe9Lo93LLNwhksv2I2hHnOxH0jQQJJbU1rq/s1600/DSCF6643.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUP7DpZ1Kwta0zroW4R4fnoQhsv7Mls3JnH3LV0vmBM1a5AiuEcvSHs4fZtPOGawz4pz7xioq5ym2hyphenhyphenc7iet7mt5sWNdSsN10ZrnCgKzcj7Oe9Lo93LLNwhksv2I2hHnOxH0jQQJJbU1rq/s400/DSCF6643.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG4a-WfTasbndVJrudy3zoFr44uCmKgM4PcZQVxmKtigJjQR1jxsw7Xpm3ySHaIiVDjmPr4mOguICN0KjzD5YlPFKyW5AeUEsK1-JzH8n-odQcrjj5aUJNQVm0y1nkLu0V9GfKuti2ybOQ/s1600/DSCF6652.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG4a-WfTasbndVJrudy3zoFr44uCmKgM4PcZQVxmKtigJjQR1jxsw7Xpm3ySHaIiVDjmPr4mOguICN0KjzD5YlPFKyW5AeUEsK1-JzH8n-odQcrjj5aUJNQVm0y1nkLu0V9GfKuti2ybOQ/s400/DSCF6652.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Elevador Hatsvali-Zuruldi</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAyyRj-C1mNZmdCvewA5z4gF34l4zfXkXhvPWSC5TQHql-K_ruHmKUvzIIqCGHWw0W_EV8rkeQIUL_Qhpa8CjX4g9d13DYeq5ZgDI2fE6QH8yqw0OUV9mPN2IdmBr2fkP0pNk-BH7_KTh3/s1600/DSCF6701.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAyyRj-C1mNZmdCvewA5z4gF34l4zfXkXhvPWSC5TQHql-K_ruHmKUvzIIqCGHWw0W_EV8rkeQIUL_Qhpa8CjX4g9d13DYeq5ZgDI2fE6QH8yqw0OUV9mPN2IdmBr2fkP0pNk-BH7_KTh3/s400/DSCF6701.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No topo da montanha</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNpwU90gLSHNk4FrSJ0nEo4Hh0x8aMOgkQKqDfYADWpnNTF7gJIlAcB47IDSvmKQtWs5FcbEqarjboGlEMWeNbvTOn0TQcVeSHsjrv1rOkQez0GEELl8JNU0213W41A_APeObCFSKkReyb/s1600/DSCF6672.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNpwU90gLSHNk4FrSJ0nEo4Hh0x8aMOgkQKqDfYADWpnNTF7gJIlAcB47IDSvmKQtWs5FcbEqarjboGlEMWeNbvTOn0TQcVeSHsjrv1rOkQez0GEELl8JNU0213W41A_APeObCFSKkReyb/s400/DSCF6672.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As montanhas ao nosso redor</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2QHqkvolEFvNWWAcC_lyw9354sV5GqV0B4nvGLM7fyJzi3kdxjB0Qu_rD7XF20-2VIpYScfpuDOBqiKL-EiZNxVSloYmY2q-bRrMNkQOisaGRRieAt6IpO9oFWrvBIf0QpGePA6c_vLrg/s1600/DSCF6727.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2QHqkvolEFvNWWAcC_lyw9354sV5GqV0B4nvGLM7fyJzi3kdxjB0Qu_rD7XF20-2VIpYScfpuDOBqiKL-EiZNxVSloYmY2q-bRrMNkQOisaGRRieAt6IpO9oFWrvBIf0QpGePA6c_vLrg/s400/DSCF6727.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A descida no teleférico</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9qLVXQc2HRFBby8DAzIAgnPTMGgJFAHVYCynMVpvoT19qnNMROpOaIXMnlQdDwfvbWvSM7hEahb2XduSe_r9ICh5v5jrP5f6Rhma7JkYI_uvHGDQ99jh1drwlYo8oSbYxeW3AwxT8cXiQ/s1600/DSCF6761.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9qLVXQc2HRFBby8DAzIAgnPTMGgJFAHVYCynMVpvoT19qnNMROpOaIXMnlQdDwfvbWvSM7hEahb2XduSe_r9ICh5v5jrP5f6Rhma7JkYI_uvHGDQ99jh1drwlYo8oSbYxeW3AwxT8cXiQ/s400/DSCF6761.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mestia enquadrada pela floresta</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1DHsjUqZ6bj94HxuPGLw46hGuLeH051f9gYSLJqBlHQa9Xza24QPNKXwW4TNg0zRgqCtbyVHmrMp0Wm2gOGQYc9HK_9pKU3uZRKE-axVd-JoPHJHt-51kfsqPZWmEXUioT7nJpa2m4Dfm/s1600/DSCF6807.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1DHsjUqZ6bj94HxuPGLw46hGuLeH051f9gYSLJqBlHQa9Xza24QPNKXwW4TNg0zRgqCtbyVHmrMp0Wm2gOGQYc9HK_9pKU3uZRKE-axVd-JoPHJHt-51kfsqPZWmEXUioT7nJpa2m4Dfm/s400/DSCF6807.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A vista do café "Panorama"</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">Todas as fotografias por Rita Barbosa</span></div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-16085877449314631692018-10-16T22:10:00.000+01:002018-10-16T22:10:39.575+01:00A aventura no Cáucaso (dia 3, quando começamos a dar à perna)<div style="text-align: justify;">
Agora sim, começam as férias. Estamos prontos para caminhar, com todo o "equipamento" necessário - perceba-se, botas de caminhada, casacos à prova de vento, e pouco mais. Depois de um pequeno-almoço simpático, seguimos até ao centro da vila para abastecer a mochila para o dia que nos espera. Que é como quem diz água, quatro maçãs e dois pães típicos (<i>puri</i>, como se diz por aqui). Talvez tenhamos sido um pouco optimistas... mas já lá vamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para abrir as hostilidades, resolvemos começar com a caminhada até aos lagos Koruldi, que parece ser das mais difíceis que se pode fazer num só dia. A meio do caminho, passa pela Cruz de Mestia, a 2200m de altitude, local onde se tem uma vista panorâmica sobre o vale e sobre a vila.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira parte do percurso é difícil e nós enganámo-nos no caminho logo pouco depois de começar, o que fez com que tivéssemos que subir a encosta a pique até encontrar o "verdadeiro" caminho. Foi uma estafa, que me deixou o coração a bater desvairado e que me deitou abaixo para o resto do dia. É verdade que não estou em muito boa forma, mas foi realmente difícil. Indo aos detalhes, são 800m de ascensão numa distância de 4km. Deixo-vos a pensar nisso.</div>
<div style="text-align: justify;">
A vista, essa, é magnífica, até dá vertigens do quão abrupta é a encosta. Até vemos o avião (pequenino, de voos internos) a levantar voo e a atravessar o vale!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de uns snacks para retemperar energias, continuamos caminho, desta vez com uma inclinação muito mais suave. Pelo menos de início! A paisagem é deslumbrante, com montanhas por todo o lado, cujas encostas repletas de pinheiros e outras árvores oferecem um panorama multicolor (principalmente agora que nos aproximamos do Outono). Há momentos em que a inclinação é dura, mas tudo é recompensado quando chegamos junto aos lagos (que não estão no cume da montanha, mas sim a 2740m de altitude), sob um sol radioso a brilhar nas águas de cor quase avermelhada! Por ali demoramos um pouco, a saborear o momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A descida é bastante dura, proporcionalmente à subida. E quando já estamos perto da vila, enganámo-nos novamente, o que nos faz percorrer uns bons 3 ou 4km adicionais!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para terminar o dia, resolvemos ir ao restaurante mais perto do nosso alojamento, onde escolhemos a mesa no varandim com vista para as montanhas. Aí apreciámos o final do dia e saboreámos uma boa comida típica, regada com vinho da casa. Um final de dia maravilhoso, apesar do serviço errático, o que parece ser comum por aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao chegar a "casa", um pouco de yoga para alongar os músculos cansados, antes de saltar para debaixo do chuveiro! Bem merecido descanso.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9a5W90oO-5k2NOf7GyjzuIpcN_Uyt67hrk8nEbXSneWhU6SxkLRwE-16z_58ZkHY5lp5SZP0DdLdK4kthgu5Muvktp8fbGgPwEIRMW9sM64XrebWmWk-8I2cdI8cxHsavjhvlvvPpSMVX/s1600/DSCF6469.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9a5W90oO-5k2NOf7GyjzuIpcN_Uyt67hrk8nEbXSneWhU6SxkLRwE-16z_58ZkHY5lp5SZP0DdLdK4kthgu5Muvktp8fbGgPwEIRMW9sM64XrebWmWk-8I2cdI8cxHsavjhvlvvPpSMVX/s400/DSCF6469.JPG" width="265" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Subida para a Cruz de Mestia</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnmdgeEL8l6P_M5_GJnjW_99efVVOP_1dA4rV3me1ennOaQrXeTYQknV-SQky8-k1ASvlkY-EAw4WSwi65-dirkpOeHWBcQqh3SvQHbqHHlEY2OMX2tAA1HIUNoXsJBeefSmDc0olIcV6r/s1600/DSCF6479.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnmdgeEL8l6P_M5_GJnjW_99efVVOP_1dA4rV3me1ennOaQrXeTYQknV-SQky8-k1ASvlkY-EAw4WSwi65-dirkpOeHWBcQqh3SvQHbqHHlEY2OMX2tAA1HIUNoXsJBeefSmDc0olIcV6r/s400/DSCF6479.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista da Cruz de Mestia</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJKu-KHDMI9VXNt13ldXgMipWHeQXMIgHDfgGIU31c0YtY-8CpWAtdjRqE5Mz3medLAuXdgLBIDkhKNK-DEUsMJ_xWOTRHE5y-Zd0h47F4J3ex8wN5IW-QiCoUe9ALL1oVdtF6OUugGzk_/s1600/DSCF6484.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJKu-KHDMI9VXNt13ldXgMipWHeQXMIgHDfgGIU31c0YtY-8CpWAtdjRqE5Mz3medLAuXdgLBIDkhKNK-DEUsMJ_xWOTRHE5y-Zd0h47F4J3ex8wN5IW-QiCoUe9ALL1oVdtF6OUugGzk_/s400/DSCF6484.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista da Cruz de Mestia</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqtkejPHdpiikeZMxS9SVT5fUHN_eUaLygKtdg5JqskOO_Nwyk21pO2smiLEJRk2jVNT3RmoaMMPNqGQa9eKQFgsFxrnT4KAvVrWa5YCb12CKZ54AMFVYSK4qYDZ5vqxEePNnBA_QmXYHN/s1600/DSCF6527.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqtkejPHdpiikeZMxS9SVT5fUHN_eUaLygKtdg5JqskOO_Nwyk21pO2smiLEJRk2jVNT3RmoaMMPNqGQa9eKQFgsFxrnT4KAvVrWa5YCb12CKZ54AMFVYSK4qYDZ5vqxEePNnBA_QmXYHN/s400/DSCF6527.JPG" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lagos Koruldi e o Monte Ushba atrás</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZw_k1Nx9YzAjQCM9H1fnjiBhsbapY10t9NvD_TGyEGhbMFcWtNbO7Z-aJRsjavJ8lbXpb7AdqNdFDq3kqZsuVefy_YgGDyJ7D8KeMU9F8rzRK9hQIAlz7Ce93WbW7o7KKhUWXP_get7KF/s1600/DSCF6528.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZw_k1Nx9YzAjQCM9H1fnjiBhsbapY10t9NvD_TGyEGhbMFcWtNbO7Z-aJRsjavJ8lbXpb7AdqNdFDq3kqZsuVefy_YgGDyJ7D8KeMU9F8rzRK9hQIAlz7Ce93WbW7o7KKhUWXP_get7KF/s400/DSCF6528.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lagos Koruldi</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitcR00rz-BgjKPKA53b-WBUqdbUda1xppNJPIfpDzzj-0LCQte9xM6542egNVs47ER1s0L70M-VdTTI2W9eKd7S2e93_C31rSJOAZe2SaCSqd6yBjMU6Mf7w9H_cYTduouwDU9CP2_0dO-/s1600/DSCF6533.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitcR00rz-BgjKPKA53b-WBUqdbUda1xppNJPIfpDzzj-0LCQte9xM6542egNVs47ER1s0L70M-VdTTI2W9eKd7S2e93_C31rSJOAZe2SaCSqd6yBjMU6Mf7w9H_cYTduouwDU9CP2_0dO-/s400/DSCF6533.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lagos Koruldi</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvNPEQ7akOLecyTXNxnbk5I3-pLG_bxb0dmOTDkuWuvdEv-NcFoPeb5awUSlEap-cMaZikWiv20Mu7rrQsUmyhICBMHNaG-AGe2_eLUZbxJ48k4_TuA1LpIdB0_df80TFT5yy0UqM93lh/s1600/DSCF6570.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvNPEQ7akOLecyTXNxnbk5I3-pLG_bxb0dmOTDkuWuvdEv-NcFoPeb5awUSlEap-cMaZikWiv20Mu7rrQsUmyhICBMHNaG-AGe2_eLUZbxJ48k4_TuA1LpIdB0_df80TFT5yy0UqM93lh/s400/DSCF6570.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGvoaTwy5n8v3rkN6Kqov4RJsqa_fdsNLzUp1iovaH2t1TObZn0-tDS_bUhMx8g0j1PRiCHTz20g2Su7Hb1IUahXT0gE-Fz9d5cD6CN1Ep0_A2a3S75fJLor_F87DtfGJJCnU3RnS6Iidf/s1600/DSCF6580.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGvoaTwy5n8v3rkN6Kqov4RJsqa_fdsNLzUp1iovaH2t1TObZn0-tDS_bUhMx8g0j1PRiCHTz20g2Su7Hb1IUahXT0gE-Fz9d5cD6CN1Ep0_A2a3S75fJLor_F87DtfGJJCnU3RnS6Iidf/s400/DSCF6580.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfGbteiroyFNl3ihxFj1MO9F_JpUpcdvGZtQZr54IjWZxSBdRG2RNcSHcMrO1QhHRUMfvyvOoEm37vhHSwRpiC_Xnwo08nMeHupzI1UJywrH4gXbieUr6DR0uYhm95dUH-2Oh8INSZrHIt/s1600/DSCF6619.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfGbteiroyFNl3ihxFj1MO9F_JpUpcdvGZtQZr54IjWZxSBdRG2RNcSHcMrO1QhHRUMfvyvOoEm37vhHSwRpiC_Xnwo08nMeHupzI1UJywrH4gXbieUr6DR0uYhm95dUH-2Oh8INSZrHIt/s400/DSCF6619.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jantar com vista para as montanhas</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-size: xx-small;">Todas as fotografias por Rita Barbosa</span>irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-12311745807757413272018-10-14T23:40:00.000+01:002018-10-14T23:40:36.800+01:00A aventura no Cáucaso (dia 2, ou o rabo que fica quadrado de tantas horas de viagem)<div style="text-align: justify;">
Dormimos sem despertador, mas nem por isso o sono foi reparador. Às vezes é assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Arranjámo-nos rapidamente para pedirmos pequeno-almoço, algo que não deixámos organizado no dia anterior. As expectativas para a comida da Geórgia são muitas, e para começar não saímos defraudados. Tivemos direito a omolete com pão, e depois um prato gigante de crepes, que degustámos com doce de morango e iogurte. Que barrigada!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para pagar a nossa estadia, tivemos uma animada conversa via telefone com ajuda do Google tradutor - as novas tecnologias acabam por ser práticas neste país onde nem sempre é fácil encontrar quem fale inglês. Mas o que importa é que as pessoas se entendam!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esperamos pelo motorista que nos levará a Mestia, também organizado pelos nossos anfitriões. Acaba por ser o mesmo de ontem, embora nos pareça um pouco diferente. E não podemos deixar de reparar na arma que traz à cintura, enfiada nas calças de ganga. Disseram-nos eles que é polícia, há que confiar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mestia é o nosso primeiro destino na Geórgia, uma vila perdida nas montanhas do Alto Cáucaso, no norte do país. É o ponto de partida para explorarmos as montanhas dessa região chamada Svaneti. Optámos por contratar alguém para nos levar até lá porque os transportes públicos demoram muito tempo e, para tal, teríamos que acordar muito cedo. Preferimos não o fazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A viagem, de uns 250/300Km, faz-se primeiro pela estrada de ontem, mas em sentido contrário. É uma estrada recta, que convida à velocidade, se bem que de forma controlada. Vou prestando atenção ao que nos rodeia, apesar do cansaço que me faz pesar os olhos. Há postos de gasolina por todo o lado, já tinha reparado ontem. Haverá petróleo nas imediações? Lembro-me do Sr. Gulbenkian e do petróleo de Baku - não é muito longe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos seguindo viagem, e por todo o lado se vêem vacas a pastar nas bermas da estrada. A determinada altura, encontramos umas quatro ou cinco que decidiram deitar-se bem no meio da faixa de rodagem! E a tudo isto o nosso motorista vai respondendo com destreza, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Se calhar é... Motorista interessante esse, que vai passando CDs atrás de CDs com músicas variadas, desde os últimos hits, incluindo Despacito, até música que creio ser local. Tudo a uma velocidade estonteante, músicas a passar à frente, CDs a serem trocados constantemente. A determinada altura, reparo que ele se benze profusamente sempre que passamos uma igreja. Rapaz religioso, portanto. Mas voltemos aos bichos: para além das vacas, também vemos porcos pelas bermas, embora menos numerosos. Pastarão também? A certa altura, ao passarmos uma pequena localidade, nada mais nada menos que um javali fêmea atravessa a estrada. E na passadeira! Cena completamente surreal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas nem só de animais é feita esta viagem. Reparo na arquitectura das casas de campo, todas muito semelhantes, com um estilo que me parece colonial. Casas grandes, de linhas rectas, com grandes varandas. Tenho que pesquisar sobre elas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de passarmos Zugdidi, o cenário muda, torna-se mais acidentado e, a dada altura, damos por nós a serpentear um rio de um azul eléctrico impressionante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de uma breve paragem para desentorpecer as pernas, continuamos a viagem, que no total durou quase 5 horas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chegámos moídos e saturados. E foi difícil encontrar o nosso alojamento, bem na extremidade da vila. Alojamento esse que desilude e cria frustração numa altura em que não há grande paciência para ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de deixarmos as nossas coisas, fomos explorar o centro da vila à procura de comida - não comíamos nada desde o pequeno almoço e já o sol estava a desaparecer! Não há muita escolha, por isso arriscamos num café bem central, com muitas pessoas na esplanada. Sentamo-nos lá dentro, prontos para degustar umas iguarias da região. Pedimos <i>katchapouri</i>, um pão em forma de barco recheado com queijo, manteiga e ovo (!), um outro pão recheado com carne, e beringela com uma pasta de nozes. Outra barrigada, acompanhada de música típica ao vivo, que uns rapazes estavam a tocar ao fundo da sala. Bela experiência antes de regressarmos ao nosso alojamento, uns bons vinte minutos a pé, e de enfrentarmos o frio que se faz sentir lá fora. Afinal de contas, estamos nas montanhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-66431219346237518662018-10-12T20:18:00.001+01:002018-10-12T20:18:04.344+01:00A aventura no Cáucaso (primeiro dia, ou as impressões de aterrar quase de madrugada)<div style="text-align: justify;">
Bem, foi um primeiro dia que nem chegou a ser, porque aterrámos em Kutaisi já depois da meia-noite local, depois de uma primeira tentativa frustrada para aterrar. Vento, disseram eles, mas à segunda foi de vez e de forma bem suave. Um mimo.</div>
<div style="text-align: justify;">
O aeroporto de Kutaisi é pequeno e num instante passámos o controlo de passaporte, com direito a carimbo e tudo. Tivemos que esperar um bocadinho pela minha mochila, e depois encontrar o nosso motorista, enviado pela casa de hóspedes que marcámos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faz mais calor do que em Londres, o que é uma agradável surpresa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A viagem de cerca de meia hora até ao centro da cidade (e até ao nosso alojamento) deu para termos uma primeira impressão da famigerada condução georgiana - para além de (quase) parecer não haver regras, alguns carros têm volante à esquerda, outros à direita. Mas conduz-se pela direita. Que estranho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chegámos já passava da uma da manhã e à nossa espera tínhamos um anfitrião ensonado que nos mostrou o nosso quarto e rapidamente nos desejou boa noite. Não por palavras, porque não falava inglês. Mas era o que ele queria dizer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E nós, chegados de uma terra onde mal eram onze da noite, lá fizemos um esforço para dormir.</div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-89139593336255067482017-11-23T19:59:00.000+00:002017-11-23T19:59:29.898+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 8, e chega ao fim esta bela viagemÚltimo dia na Jordânia. Dia que dedicamos a explorar um pouco de Amman e o seu potencial de compras. Mas primeiro, pequeno-almoço no terraço sob o sol matinal. Os níveis de energia vão progressivamente diminuindo, fruto dos dias preenchidos que temos tido. Mas hoje é para andar sem stresses ou preocupações.<br />
Visto que o nosso hotel é muito perto da zona onde estão concentradas as maiores "atracções" de Amman, podemos fazer tudo a pé. O que sabe bem depois destes dias todos a viajar de táxi. Descemos a rua e, por entre ruas animadas e repletas de lojas, abrimos caminhos em direcção ao Teatro Romano. Também aqui há um, e por sinal o maior do país. Noto, ao caminhar pelas ruas, que há muitas lojas de roupa "ocidental" para homem, mas nenhuma para mulher. Admiro-me mais uma vez ao perceber estes "pequenos" detalhes que muito dizem sobre o papel da mulher na sociedade jordana. Principalmente se considerar o quão moderna a família real parece ser (como mostra, por exemplo, o historial de divórcios do falecido rei Hussein). Imagino que estando na parte mais antiga e, possivelmente, conservadora da cidade seja "normal" dar-me conta destes pormenores. E conto que haja uma outra Amman, mais cosmopolita, onde os comportamentos sejam menos restritivos.<br />
<br />
O Teatro Romano, esse, está inserido no sopé de uma das milhentas colinas da cidade, a dominar o cenário. É realmente grande e está muito bem conservado. Há vários grupos de crianças e adolescentes a visitar, bem como pequenos grupos de locais a aproveitar a sombra. É um cenário interessante. Subo os vários lanços de escadas para ver a vista lá de cima. Consigo ver a Citadela e as colunas do templo de Hércules, na colina em frente. E consigo apreciar melhor a dimensão do espaço. É impressionante pensar que, há quase 2000 anos atrás, a sociedade já estava de tal forma evoluída que se construíam lugares de entretenimento grandiosos como este (e outros).<br />
Depois de um momento bom a observar os locais, e de explorarmos os dois pequenos museus na base do teatro, encetamos aquela que é descrita como uma subida muito íngreme até à Citadela. Seguimos aquele que nos parece o caminho mais óbvio (e perto) e acabamos a passar por quintais de casas privadas, e entramos incógnitos na Citadela, na zona de um miradouro. Não se preocupem que o bilhete estava incluído no <i>Jordan Pass</i>, que compramos antes da viagem, e assim não prejudicamos ninguém. Mas não deixa de ter a sua piada, entrar à socapa sem querer.<br />
Na Citadela, encontramos vestígios das diversas "vidas" da cidade de Amman. Primeiro na pré-história, quando o seu nome era Rabbah-Ammon; depois como Philadelphia na altura dos Romanos; e finalmente como Amman a partir do período Islâmico e até aos nossos dias. As vistas panorâmicas da cidade são impressionantes pela sua dimensão. Amman é realmente uma cidade muito grande.<br />
<br />
Depois de uma manhã de cultura e ruínas, estamos prontos para almoçar e gastar dinheiro! Rumamos até à <i>Rainbow Street</i> (baptizada com esse nome graças à existência do cinema Rainbow numa das suas extremidades), alegadamente local primordial de socialização. Hoje, e ao início da tarde, parece-nos estranhamente calma. Não sei se será da hora ou se é sempre assim. Mas a nossa ânsia por produtos típicos e lojas interessantes fica por cumprir, porque depois de fazermos a rua em ambos os sentidos, continuamos sem ver nada de especial. Uma pequena desilusão. No entanto, visitamos uma loja simpática de produtos de beleza naturais (à base de minerais do Mar Morto), na qual perdemos um pouco a cabeça - e a qual nos faz perceber o quanto fomos "levados" nas compras anteriores que fizemos. Enfim... Para terminar a rota das compras, acabei numa mercearia a comprar salva seca, omnipresente chá que por cá bebem. Já que a minha acabou, reponho os <i>stocks</i> com salva vinda directamente da Jordânia.<br />
<br />
E assim terminam umas férias muito bem passadas. Um país muito bonito, acolhedor, e com muito para oferecer e explorar. Fica tanto por fazer... mas tanto melhor, porque assim há sempre uma razão para voltar.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVkwfEDvsyq7BYWFHH1pwdLckTiyygvXhCs657_37MHuqvDpOKca7D6pDJqT-uMCZsl6wOg-K62Ehl7xvjCBRwuknkDVQcSpi3Wd8aAKkCkmyMx27GvLuuFMVIYvTc_lgeROHrgK7HOJl0/s1600/DSCF3888.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVkwfEDvsyq7BYWFHH1pwdLckTiyygvXhCs657_37MHuqvDpOKca7D6pDJqT-uMCZsl6wOg-K62Ehl7xvjCBRwuknkDVQcSpi3Wd8aAKkCkmyMx27GvLuuFMVIYvTc_lgeROHrgK7HOJl0/s320/DSCF3888.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Teatro Romano em Amman</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrfVGm4lchnST_JTdg9uzOEiAsNhysWdEx79OsPycEnmg4Hh8sicmgBgA7W_XcBLnzAAFfi1WBC2lJSBChP6k0j_VlmHJzUssWb9NHw_O5RLmolRQJOjHC9drPVxK4my3JhTKFFdWxKSzO/s1600/DSCF3913.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrfVGm4lchnST_JTdg9uzOEiAsNhysWdEx79OsPycEnmg4Hh8sicmgBgA7W_XcBLnzAAFfi1WBC2lJSBChP6k0j_VlmHJzUssWb9NHw_O5RLmolRQJOjHC9drPVxK4my3JhTKFFdWxKSzO/s320/DSCF3913.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Teatro Romano em Amman (vista do topo)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFU-vInG7WcskpqzrhFVbkt2buK5TOHQreTyqwW4Pe7gwltpx0A9KTDMU8hzQJQzsrs5kzQiQjnm1wp434lUUjtc_5P1xEGFqLKCFOLpjLckeKBj5JfOisit-M1gglq2tNlznt6MSNERxR/s1600/DSCF3925.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFU-vInG7WcskpqzrhFVbkt2buK5TOHQreTyqwW4Pe7gwltpx0A9KTDMU8hzQJQzsrs5kzQiQjnm1wp434lUUjtc_5P1xEGFqLKCFOLpjLckeKBj5JfOisit-M1gglq2tNlznt6MSNERxR/s320/DSCF3925.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Templo de Hércules (Citadela)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCPpYo6a6e2qwB5LsIo1VmeMPWfK28AMlVqztRKlKa01mSYjH1O_a5mmITBXnwRZESDy-XrAHHDOapkWLW90w7z9bvNEgHEZy2Af9tLITSADUslhaKWDxqNvv-M3ik1tasi6e720fxCRTp/s1600/DSCF3930.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCPpYo6a6e2qwB5LsIo1VmeMPWfK28AMlVqztRKlKa01mSYjH1O_a5mmITBXnwRZESDy-XrAHHDOapkWLW90w7z9bvNEgHEZy2Af9tLITSADUslhaKWDxqNvv-M3ik1tasi6e720fxCRTp/s320/DSCF3930.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Amman vista da Citadela</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglwYcok0_rsdKVCJJvgmiZA_XigwVL_4DMFJMguTYr1CC1zh9ej1N_kvI0JmkT2G2kdzLiP91mp5oGzsLYZ2VyS5Jy7B7PhyUnaNBHJgcviX970B4uPreWC3HFN018YHLzp6anlG1BwJPB/s1600/DSCF3940.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglwYcok0_rsdKVCJJvgmiZA_XigwVL_4DMFJMguTYr1CC1zh9ej1N_kvI0JmkT2G2kdzLiP91mp5oGzsLYZ2VyS5Jy7B7PhyUnaNBHJgcviX970B4uPreWC3HFN018YHLzp6anlG1BwJPB/s320/DSCF3940.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rua de Amman</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-16685968340806641072017-11-16T20:48:00.000+00:002017-11-16T20:48:50.147+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 7, ou as ruínas do norteMais um dia a começar cedo, para mais uma viagem a partir de Amman. Não sem antes tomar o pequeno-almoço no terraço do nosso hotel, com o sol a bater na cara e com a baixa de Amman como companhia.<br />
O nosso motorista (o mesmo de ontem) vem buscar-nos às 9h30 para nos levar a Jerash e a Ajloun. No entanto, primeiro leva-nos a visitar a Mesquita do Rei Abdullah. Talvez seja apenas a segunda vez que visito uma mesquita, depois de o ter feito anteriormente em Istambul. É uma sensação estranha. Primeiro, não gosto particularmente de visitar locais de culto religioso enquanto turista. Acho que há algo de devassamento numa situação dessas. Ainda mais quando não é do "meu" culto que se trata (não que eu seja de modo algum religiosamente activa). Apesar disso, mesquitas vazias (como estão quando é permitida a entrada a turistas) têm algo de muito repousante. Espaços tendencialmente grandes e despidos de ornamentos, convidam facilmente à reflexão. Gosto dos jogos de luz e sombra, dos enormes candeeiros pendentes do tecto alto.<br />
<br />
Seguimos então viagem para Jerash, antiga cidade romana, num estado de preservação muito razoável. Nela deambulamos durante algumas horas, por entre ruínas de templos, igrejas, teatros, zonas comerciais, ruas colunadas... Há para todos os gostos e a fotogenia do local é elevada. Interessante que não seja um sítio todo bem arranjadinho, organizado. Aqui podemos andar à vontade, trepar a qualquer vestígio, que não há ninguém para nos impedir. Não são muitos os sítios onde temos tamanha liberdade para explorar. Entretanto, a manhã já deu em tarde e a fome começa a apertar, pelo que pedimos ao nosso motorista para fazermos pausa para almoço antes de seguirmos para o castelo de Ajloun.<br />
Almoçamos num sítio óptimo, com uma quantidade de comida que dava para um batalhão (tradicional comida do Médio Oriente, com <i>mezzes</i> frias e <i>kebabs</i>) - tudo a transbordar de sabor e acompanhado do fresquíssimo sumo de limão com menta (tenho que experimentar fazer por casa). Pena é que tenhamos pouco tempo para dedicar ao almoço, isso se quisermos apanhar o castelo aberto. A viagem até lá é alucinante, por entre colinas salpicadas de verde. A paisagem é muito diferente aqui, muito mais fértil. Perdem-se de vista terraços e terraços de oliveiras. Que me fazem agradecer o facto de estarmos em Novembro e o período de polinização ser na Primavera.<br />
O castelo de Ajloun, erguido no cimo de uma destas colinas, é do tempo das Cruzadas e, aprendemos, manteve-se sempre invicto durante o período de invasões. Temos vistas de 360º que deixam antever o vale do rio Jordão e a Palestina a oeste. Mas a neblina é muita e a visibilidade não é a melhor. O sol começa a pôr-se e podemos ver que vai ser um dos bonitos, com cores fornecidas pelas nuvens que se acumulam no horizonte.<br />
Regressamos a Amman com a noite a instalar-se e a lua cheia a subir no céu. Um cenário digno de se ver. Para encher almas.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4qYfyrAvLieEaUpxus9M3L2aJL7FPPx2EGc0zEKipXIFj_1vb5-nI3QE6XAL9FcgfG-N6uT2PzvfXaYLpVNFhbG2h-CpguorcxW7EfV753qPIC-plxPqvd7pCvZ1AWr3uuWyumxvHHCtP/s1600/DSCF3795.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4qYfyrAvLieEaUpxus9M3L2aJL7FPPx2EGc0zEKipXIFj_1vb5-nI3QE6XAL9FcgfG-N6uT2PzvfXaYLpVNFhbG2h-CpguorcxW7EfV753qPIC-plxPqvd7pCvZ1AWr3uuWyumxvHHCtP/s320/DSCF3795.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mesquita do Rei Adbullah, Amman</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbLpcvZy-fXd769U0l39hZHGbqwH3pqvquJY6_z0nYkVsv0ZLHQWnMVQlwSpyKnbl06-kIVfnFJtgtg5mxLgHtICrGY6XS_bIZ3AdGdbkVqQngzXO4rFR2mCALqyteF7qLddkHmRZybta/s1600/DSCF3813.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbLpcvZy-fXd769U0l39hZHGbqwH3pqvquJY6_z0nYkVsv0ZLHQWnMVQlwSpyKnbl06-kIVfnFJtgtg5mxLgHtICrGY6XS_bIZ3AdGdbkVqQngzXO4rFR2mCALqyteF7qLddkHmRZybta/s320/DSCF3813.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Templo de Zeus, Jerash</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTd006zVZ3enWmCGdeuAEPUcJYy32Uj8Sa1l3TFREASEgXMDUJU2fYST4k2pKm70qeSyhgUSNREn-VouPZiNspKhn4FuPuobPxxIugyqeWTbvQEdNRc9z48Sy6ghx_UpMBzZybPKKEdlJr/s1600/DSCF3817.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTd006zVZ3enWmCGdeuAEPUcJYy32Uj8Sa1l3TFREASEgXMDUJU2fYST4k2pKm70qeSyhgUSNREn-VouPZiNspKhn4FuPuobPxxIugyqeWTbvQEdNRc9z48Sy6ghx_UpMBzZybPKKEdlJr/s320/DSCF3817.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jerash</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidEU3qvhoHm9ftIH2kqaMd-LQWqnGgC-dAF2mBqjFu0MuNpl7TkEJP3jCKH8edlV7z2rNxFnfaV0Ux2S4hcqJ4unDNtCyBClMZPzjkYW3hQ0ZsqmT4sgNyvK-WRvBFk852yLBb4SkPVDqW/s1600/DSCF3870.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidEU3qvhoHm9ftIH2kqaMd-LQWqnGgC-dAF2mBqjFu0MuNpl7TkEJP3jCKH8edlV7z2rNxFnfaV0Ux2S4hcqJ4unDNtCyBClMZPzjkYW3hQ0ZsqmT4sgNyvK-WRvBFk852yLBb4SkPVDqW/s320/DSCF3870.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jerash</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8tFuS8HF1JvfzHcjAKZFepYNrtifLMGkh6Gbg09G9Q3YjJ5y-GV752GRIjK0WEbGeqvAB3_cE3vbliXno-8133S1w4qU6U_IlIvZwUp9fwXQ_TIuEVrYc8eO4DbVU1tlgw4Wk4jcxlsP8/s1600/DSCF3878.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8tFuS8HF1JvfzHcjAKZFepYNrtifLMGkh6Gbg09G9Q3YjJ5y-GV752GRIjK0WEbGeqvAB3_cE3vbliXno-8133S1w4qU6U_IlIvZwUp9fwXQ_TIuEVrYc8eO4DbVU1tlgw4Wk4jcxlsP8/s320/DSCF3878.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do castelo de Ajloun</td></tr>
</tbody></table>
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-44518499975114756272017-11-15T22:48:00.000+00:002017-11-15T22:48:15.744+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 6, ou o fenómeno do Vale do Rio JordãoAgora que estamos baseados em Amman, temos o norte do país para explorar. E uma das primeiras coisas que queremos fazer é ir mergulhar no Mar Morto. Que é como quem diz flutuar, porque mergulhar não dá, com tamanha concentração de sal!<br />
Para o efeito, escolhemos um <i>tour</i> sugerido pelo hotel, com visita ao Monte Nebo, Madaba, ao local do Baptismo de Jesus Cristo e, finalmente, ao Mar Morto. Partimos pela manhã, depois de pequeno-almoço na cama (o hotel não tem sala de refeições). A primeira paragem é no Monte Nebo, local onde Moisés morreu, não sem antes ver a Terra Prometida. Hoje em dia, há uma igreja no cimo do monte (local onde sempre existiu um lugar de culto religioso), com mosaicos muito bem conservados, E há a vista, a perder de vista (perdoem-me o jogo de palavras), com o Vale do Rio Jordão ao fundo, a desembocar no Mar Morto. Por momentos, fico um pouco perdida em relação à razão pela qual é a Terra Prometida. Difícil imaginar, num cenário tão árido... mas é certo que o vale é mais verdejante e a diferença notória. Aceito essa com sendo a razão. De seguida, paragem (demasiado) curta em Madaba, onde temos direito a visitar a Igreja Ortodoxa de São Jorge e a ver o emblemático mosaico que representa a Terra Prometida. Madaba é uma cidade maioritariamente cristã, fruto de influxos migratórios de outros tempos. Contudo, não há tempo para explorar. Tenho que confessar que não gosto nada deste género de passeios, com paragens curtas para retirar itens da lista de viagem.<br />
Depois descemos ao Vale para visitarmos o local onde Jesus foi baptizado. É maior a curiosidade do que propriamente o interesse histórico. Quando me apercebo que a visita dura cerca de uma hora e meia, arrependo-me quase de imediato.<br />
O rio Jordão já não passa no ali, mas ainda é possível ver uma espécie de pia baptismal, parte das sucessivas igrejas e capelas que foram aí construidas como local de peregrinação. O rio passa agora um pouco mais ao lado, e é uma visão algo estranha. Sendo que é a fronteira entre a Jordânia e Israel, temos à nossa frente, a uns escassos três metros de distância, Israel. Do lado israelita, o local está muito mais explorado e há até um grupo de pessoas a fazer abluções no rio...<br />
No vale faz calor, muito mais calor. Deverão ser quase 10ºC de diferença. É um fenómeno inusitado, mas que acaba por fazer sentido, se considerarmos que todo o vale está abaixo do nível do mar. Ou pelo menos esta parte.<br />
Ansiosos que estamos, seguimos para o Mar Morto. Já se faz um pouco tarde e estamos cheios de fome. É nossa opção acedermos ao Mar Morto em Oh Beach, mas acaba por desapontar - as condições no <i>resort</i> são fracas e o acesso ao mar mais parece um local de obras. Mas nada quebra o nosso entusiasmo! O sol está a descer rapidamente e nós entramos na água salgada - é possível "ver" o sal a movimentar-se na água quando em contacto com o nosso corpo. O impulso é forte e é impossível fazer outra coisa que não seja flutuar. De costas. Experimento nadar e as pernas saem de água, como se impulsionadas por uma mola. Uma experiência estranhíssima, mas que nos deixa a brincar dentro de água como crianças. O sol começa a pôr-se e oferece-nos um cenário único, a gravar na retina. Depois do banho, ainda houve direito a máscara facial de lamas, a secar ao pôr-do-sol.<br />
Embora não tenha sido a experiência que idealizamos, com direito a <i>spa</i> e massagem, foi ainda assim algo que nos deixou de sorriso nos lábios. E muito sal no corpo, a formar um estranho filme gorduroso na pele, que só depois de um longo duche consigo retirar.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqVa2k8BYL_ePGnPYD45di4dKbkJ985TcZ79gaWG_1ezTsY4DabMN5kl2XGWaQ6mKeeuV7L1W1UjU1NtBEjZpFfkgCR4Tj29fFY3kYHFE1OjSkIgUv6683QUjFFqjDsgPmv4bBDoyAZa8a/s1600/DSCF3718.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqVa2k8BYL_ePGnPYD45di4dKbkJ985TcZ79gaWG_1ezTsY4DabMN5kl2XGWaQ6mKeeuV7L1W1UjU1NtBEjZpFfkgCR4Tj29fFY3kYHFE1OjSkIgUv6683QUjFFqjDsgPmv4bBDoyAZa8a/s320/DSCF3718.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vistas do Monte Nebo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf7yLa5-Wqlucwh2oasNApaQSH1bp8rZ9LQYptJI-5P7jhrY401obijVmpE1UQv_ZJ4kfLc2Riuv5bEu7FbLDC9IyYxmoS_WuuSjqdHs_dT0aGdEELkDFLmnL2vkmvISKtZ8ElV9OYwINT/s1600/DSCF3723.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf7yLa5-Wqlucwh2oasNApaQSH1bp8rZ9LQYptJI-5P7jhrY401obijVmpE1UQv_ZJ4kfLc2Riuv5bEu7FbLDC9IyYxmoS_WuuSjqdHs_dT0aGdEELkDFLmnL2vkmvISKtZ8ElV9OYwINT/s320/DSCF3723.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monte Nebo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_gg4UzSh6oZBlOUstxPVinMlEy6qlZ09FAwyQSb-3cgEjUcYITuD6015_zCONS8xg03-rsWa6QnIrLbUGsSYgIkxt79EsGcAtj7lje7yG2EqI_tHgnlO4wUsVMMjLD8MRN0P0aoWycJv/s1600/DSCF3738.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_gg4UzSh6oZBlOUstxPVinMlEy6qlZ09FAwyQSb-3cgEjUcYITuD6015_zCONS8xg03-rsWa6QnIrLbUGsSYgIkxt79EsGcAtj7lje7yG2EqI_tHgnlO4wUsVMMjLD8MRN0P0aoWycJv/s320/DSCF3738.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em Madaba</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6H7oaVlNwk-s2NTVycfcPXpCOydX5c2Pnwda5bnPB5dpKbFXPB8Q8teyCeaMf2eyU63RXTYC3htkH5SldQNLXdSQuSjfMmVUHdecTV-T7vJsqillzrV0r7UuuzAGscKeS-GDADQNGT3LZ/s1600/DSCF3739.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6H7oaVlNwk-s2NTVycfcPXpCOydX5c2Pnwda5bnPB5dpKbFXPB8Q8teyCeaMf2eyU63RXTYC3htkH5SldQNLXdSQuSjfMmVUHdecTV-T7vJsqillzrV0r7UuuzAGscKeS-GDADQNGT3LZ/s320/DSCF3739.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sítio do baptismo de Jesus Cristo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES6iynnJ47_YrJt7V8RiMibRIIU5x2B4WBr2NDcWd3zfBNV6TVDT24tGngZYDNjBU8TWUMo5P6VMkvPj94l0hohG62aIL_upDo7V91DMIu-HmIRMJQ1ViqqsW7b92NhAIKfwF8rP9R_Jh/s1600/DSCF3748.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES6iynnJ47_YrJt7V8RiMibRIIU5x2B4WBr2NDcWd3zfBNV6TVDT24tGngZYDNjBU8TWUMo5P6VMkvPj94l0hohG62aIL_upDo7V91DMIu-HmIRMJQ1ViqqsW7b92NhAIKfwF8rP9R_Jh/s320/DSCF3748.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No Mar Morto</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFcM4t5P9kKfsBfTQO_5wdJwvWmdcMsd04NqT72u3oHw5zju88MF67ir9ZdtM12UzhaqiPYw-cNKv5Y0arkHfvcMzspAt7nuhax6NGflOOmWH68hzo4zLYJajZebyxnhFhw1FtSQajOh7k/s1600/DSCF3784.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFcM4t5P9kKfsBfTQO_5wdJwvWmdcMsd04NqT72u3oHw5zju88MF67ir9ZdtM12UzhaqiPYw-cNKv5Y0arkHfvcMzspAt7nuhax6NGflOOmWH68hzo4zLYJajZebyxnhFhw1FtSQajOh7k/s320/DSCF3784.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pôr-do-sol no Mar Morto</td></tr>
</tbody></table>
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-71112023319341427902017-11-13T21:19:00.001+00:002017-11-13T21:19:59.258+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 5, ou Petra pela última vezÚltima incursão por Petra. Há tanto para ver que facilmente poderíamos passar uma semana a explorar a cidade antiga. Mas não temos esse tempo e, como tal, é preciso fazer escolhas. E optamos por subir ao Sítio Alto do Sacrifício (minha tradução improvisada) - parece uma caminhada simpática e recompensada com belas vistas do cimo da montanha.<br />
Começamos mais cedo do que é costume e somos brindados com o camaleonismo de Petra - as suas cores de manhã cedo são completamente diferentes das das outras alturas do dia em que visitámos. E, assim, à quarta vez em que fazemos o percurso de incursão na cidade, ainda conseguimos ser surpreendidos. E é nitidamente uma altura mais calma para visitar, antes de chegarem os milhentos autocarros cheios de turistas que cá vêm passar o dia.<br />
A subida começa um pouco mais abaixo do Tesouro e facilmente reconhecemos o caminho, com degraus em direcção à montanha. Alguns são recentes, mas outros fazem parte do engenho nabateu e remontam há muitas centenas de anos atrás. É interessante parar um pouco e pensar nisso. Perceber como estes caminhos que percorremos hoje enquanto turistas exploradores em tempos serviram um verdadeiro propósito, com uma população dinâmica.<br />
O caminho é sempre a subir e não tem muito que enganar. Pelo caminho, vamos ganhando outras perspectivas da cidade lá em baixo, e outras partes vão-nos sendo reveladas pelas montanhas. O Sítio Alto do Sacrifício é exactamente o que o nome descreve. É um sítio no alto da montanha onde encontramos um altar de sacrifício, com "canalizações" para drenar o sangue e uma mesa larga para reunir os convivas. Aqui se sacrificavam animais como oferendas aos deuses, rituais tão comuns em civilizações idas (e não só, ainda se verificam em diversas culturas actuais). Se do ponto de vista cultural é um lugar interessante, mais interessante é pelas vistas desafogadas que proporciona. Vamos percorrendo os caminhos por entre as rochas e a cada dois, três metros há uma nova perspectiva que se abre perante os nossos olhos. É a loucura das fotografias, panorâmicas e não só.<br />
Com uma pausa para retemperar energias, somos abordados por um rebanho de cabras pertencente às pessoas que exploram uma tenda de <i>souvenirs</i> no cimo do monte. Decido oferecer-lhes uns biscoitos de pão que já estão um bocado secos e faço amigos para a vida! As cabras não me querem largar e por momentos receio ser empurrada pela rocha abaixo. Salva pelas donas que vêm espantar as bichas e mandá-las passear. Literalmente.<br />
Depois deste pequeno episódio divertido, pomo-nos a caminho. Muito gostaríamos de dar a volta à montanha pelo lado oposto, mas o tempo contado obriga-nos a regressar pelo mesmo caminho por onde subimos. E tanto que fica por ver, apesar das três visitas a Petra que fizemos. Realmente, este país tem muito que se lhe diga e merecia umas férias mais alargadas.<br />
<br />
Depois de recolhermos as nossas mochilas no hotel, tentamos a inglória missão de comprar bilhetes de autocarro para Amman. Depois de todo um conjunto de informações desfasadas, lá identificamos o autocarro e conseguimos, a muito custo, comprar os bilhetes. Não é fácil usar transportes públicos nesta terra!<br />
São quatro horas de viagem de autocarro até Amman, onde chegamos já de noite a uma estação de autocarro sombria. Somos abordados de forma persuasiva (para dizer o menos) por alguém que nos quer conduzir ao hotel, e lá vamos. O hotel é simpático e limpo, e depois de nos instalarmos procuramos um sítio próximo para jantar.<br />
Estamos nitidamente cansados e a precisar de uma boa noite de sono para enfrentar o norte do país. Que parece ter ainda mais para oferecer.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY-kirdUug-BvkvSBmKSiYlGdLgUUNHHGQJPYEeOAgzYcwsxBJLYz1YB90NmBMQSW10JDE8vvjkIZAn_Tcb4VNl-pKrGc-djHI6jmPbnreRTzuxQfsl6822EOsFrQmBUV3XWkxvqq9cj5f/s1600/DSCF3653.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY-kirdUug-BvkvSBmKSiYlGdLgUUNHHGQJPYEeOAgzYcwsxBJLYz1YB90NmBMQSW10JDE8vvjkIZAn_Tcb4VNl-pKrGc-djHI6jmPbnreRTzuxQfsl6822EOsFrQmBUV3XWkxvqq9cj5f/s320/DSCF3653.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O elefante do Siq</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglmhyphenhyphene9rfrYZpAZkc20IoJx6MvxSMW7DUKQcyQpuXuMvGLCk68pwAYhsEdAVMGUn_qJzbXDCfP7XgddfI01OeEyDN122iRAg8PJd7EhcI4tcs63FWQKOBRTfEbCoY9mvnDicBUG4AgiUkm/s1600/DSCF3657.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglmhyphenhyphene9rfrYZpAZkc20IoJx6MvxSMW7DUKQcyQpuXuMvGLCk68pwAYhsEdAVMGUn_qJzbXDCfP7XgddfI01OeEyDN122iRAg8PJd7EhcI4tcs63FWQKOBRTfEbCoY9mvnDicBUG4AgiUkm/s320/DSCF3657.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Subida para o Sítio Alto do Sacrifício</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjQdvx_LZqj6c5sUs9yy5mAC4NYXJN7YvqzJER_nZ4UqAGIChLtUFaRzk1PEtuCneSK2egieHXbCeqDGzLeWR2GYzIwQHWvLp_8wLJ7SbWyHWDpTpdZuH2_zU21TTA_B-R0a8ddT72GnmU/s1600/DSCF3663.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjQdvx_LZqj6c5sUs9yy5mAC4NYXJN7YvqzJER_nZ4UqAGIChLtUFaRzk1PEtuCneSK2egieHXbCeqDGzLeWR2GYzIwQHWvLp_8wLJ7SbWyHWDpTpdZuH2_zU21TTA_B-R0a8ddT72GnmU/s320/DSCF3663.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sítio Alto do Sacrifício</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8bLMYaVwdAmytCMz6o22BAsOo_M1ju-fBAIU76XJM1_lXDAP63HiBV43iINhB35mS_1kBuF-e7FSHLsftroBpjzNAOQJNvAQvh2X1531mRxIKrKxrZzLdPE4zqF_L5PVFRKo3gehEaXZa/s1600/DSCF3674.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8bLMYaVwdAmytCMz6o22BAsOo_M1ju-fBAIU76XJM1_lXDAP63HiBV43iINhB35mS_1kBuF-e7FSHLsftroBpjzNAOQJNvAQvh2X1531mRxIKrKxrZzLdPE4zqF_L5PVFRKo3gehEaXZa/s320/DSCF3674.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os túmulos vistos de lá de cima</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin6HYhN-h1i1xA2FLYOj3C5UO2tPt5eFfNQKS846li_XZ6oWJAk8OOHj8NESqXDByPm537RK2O-YFZDi7jj17GMLtV3Y2dZzrlch7yEt0yRB6mGk-DGSrxswd0B3HgyR7-_zgQ1gBhEgzx/s1600/DSCF3691.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin6HYhN-h1i1xA2FLYOj3C5UO2tPt5eFfNQKS846li_XZ6oWJAk8OOHj8NESqXDByPm537RK2O-YFZDi7jj17GMLtV3Y2dZzrlch7yEt0yRB6mGk-DGSrxswd0B3HgyR7-_zgQ1gBhEgzx/s320/DSCF3691.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As minhas amigas cabras antes do ataque!</td></tr>
</tbody></table>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-37952939111335265122017-11-11T10:49:00.002+00:002017-11-11T11:48:16.851+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 4, ou o paraíso de DanaHoje fazemos uma pausa de Petra. Vamos até à reserva de Dana, um pouco mais a norte, ao longo da famosa <i>King's Highway</i>. Desde que abri o guia da Jordânia recém-comprado que me fugiram os olhos para esse lugar, um pouco perdido, de montanhas verdejantes. Mas estamos no período pós-Verão, por isso não há grande vegetação que resista.<br />
Pelo caminho, o nosso motorista de táxi sugere-nos uma paragem em Shobak, local onde se encontram instaladas ruínas de um castelo. Não me lembro de que altura... será do tempo das Cruzadas? Acho que sim. As ruínas estão bem preservadas e a localização do castelo é impressionante, rodeado de montanhas áridas a toda a volta. Daquelas paisagens que não me canso de admirar. Dali até Dana, vamos antevendo um pouco a paisagem que nos espera, com a escarpa da montanha a brincar connosco às escondidas.<br />
<br />
Dana é uma pequena aldeia, composta em tempos por pequenas cabanas de pedra. Hoje, a maioria está abandonada e transformada num amontoado de pedras, mas também se vêem algumas recuperadas e que albergam pequenos hotéis e restaurantes. A exploração (no bom sentido) de Dana é recente, e ainda são poucos os turistas com que nos cruzamos por aqui. No extremo da aldeia, temos o início do tão ansiado trilho que desce a montanha e atravessa o vale até Feynan. Infelizmente, não temos tempo para essas andanças (fica a vontade para uma próxima vez), mas descemos um pouco a encosta para sermos arrebatados pela paisagem que nos rodeia. É avassaladora. Mais uma vez, sinto que as fotografias que possa tirar não fazem justiça ao local e, talvez por isso, não tiro muitas. Prefiro sentar-me e admirar. Perder-me na imensidão daquilo que os meus olhos percebem e que não consigo transmitir, seja por fotografias ou por palavras.<br />
<br />
Depois de enchermos a alma com o local, regressamos à aldeia à procura de alimento para o corpo. Não há muitas opções e acabamos na cooperativa para o desenvolvimento da região (ou algo desse género). E ainda bem que o fazemos. Após uma confusão inicial, lá conseguimos encomendar o almoço (ligeiro, vegetariano, segundo uma rapariga estrangeira nitidamente neo-hippie que parece estar de alguma forma ligada à administração do local). Enquanto a comida não chega, é-nos servido um chá no terraço solarengo. Mas a comida não tarda e em breve somos chamados até à sala de refeições. A quantidade de comida é um exagero e vem no formato de quatro pratos diferentes: uma mistura de batata frita e ovo (a lembrar o prato que a mãe fazia aos domingos à noite), gallaieh, salada de tomate, pepino e pimento, e umas almôndegas de borrego. E pão a acompanhar, está claro. Tenho apenas uma palavra para descrever o manjar: divinal. A comida tem tanto de simples como de saborosa. Apetece comer e continuar a comer até o corpo não aguentar mais. Mas como já sou crescida o suficiente para saber que isso é uma má ideia, páro. Depois do almoço, regressamos ao terraço e ao baloiço por lá instalado para bebermos mais um chá. Uma meia hora de puro relaxamento debaixo do sol.<br />
Começo a acreditar no que o autor do guia diz a respeito deste local: independentemente do que se faça, dá vontade de ficar. De não partir. Principalmente para o bulício de Wadi Musa.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtr6kC85-cPO2hTOLYxH1KmD8jwPwNn5dmVg_fVuGAxQ28zD1pK6_JrZeZt5d7cVaqcLTYiciWZFFrNNRYyVcjIYRm1mpvx4v-Jdhacwg1EaMDo9qHTTIuk9y8sDdsrsBHzgpY75o9hJ1H/s1600/DSCF3612.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtr6kC85-cPO2hTOLYxH1KmD8jwPwNn5dmVg_fVuGAxQ28zD1pK6_JrZeZt5d7cVaqcLTYiciWZFFrNNRYyVcjIYRm1mpvx4v-Jdhacwg1EaMDo9qHTTIuk9y8sDdsrsBHzgpY75o9hJ1H/s320/DSCF3612.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista do Castelo de Shobak</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgTcOY1-it_V4qrtET9wQnMjLai_RJ4dZehY7evmWWaT03owmkDg4hmg0d9gSNLep1RtNkwsvWGTRIx3pY7poZztjhkKxWCXEhSZJCxz-Pzp-zhyphenhyphenk4fFStyttIpiEY1RQN0tEA_lbGUZeu/s1600/DSCF3627.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgTcOY1-it_V4qrtET9wQnMjLai_RJ4dZehY7evmWWaT03owmkDg4hmg0d9gSNLep1RtNkwsvWGTRIx3pY7poZztjhkKxWCXEhSZJCxz-Pzp-zhyphenhyphenk4fFStyttIpiEY1RQN0tEA_lbGUZeu/s320/DSCF3627.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Castelo de Shobak</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzEaD10AZwnq8HnI6gMCZFpf7c6SOI_6q3TU2610M1k2IACovVcHtob_DMRLHBr5mrzju9-C2_T4VHlXW2OzSVqRm2Gw2LvwfFLBCzLUP1zW0r_p0GZXNgbrqfNFnl8Hjrg0JpMtd2785/s1600/DSCF3634.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzEaD10AZwnq8HnI6gMCZFpf7c6SOI_6q3TU2610M1k2IACovVcHtob_DMRLHBr5mrzju9-C2_T4VHlXW2OzSVqRm2Gw2LvwfFLBCzLUP1zW0r_p0GZXNgbrqfNFnl8Hjrg0JpMtd2785/s320/DSCF3634.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Castelo de Shobak</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7WtJzyqGkONsqQtPCSNvI5OauNDIuHk27Uzj5ZoYtJEv8NPuAzBjc6Wy_e3JoFWXVM3XBREJgxZt1TaKRVr4LAYb9AxLPzRQilfzGi2sRuRCpWsFozBmTyEHUIHyYBDFkSS4f3iRnoihE/s1600/DSCF3637.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7WtJzyqGkONsqQtPCSNvI5OauNDIuHk27Uzj5ZoYtJEv8NPuAzBjc6Wy_e3JoFWXVM3XBREJgxZt1TaKRVr4LAYb9AxLPzRQilfzGi2sRuRCpWsFozBmTyEHUIHyYBDFkSS4f3iRnoihE/s320/DSCF3637.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reserva de Dana</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCceMbTzF8GvWJKXOVpMtI4f0cCLEI5oyWbN82t3kMzrsur8PjEQorOUWYKZ57HtZ0pluGjh1ucZXhq4109P5LmYPAZwUdX3z6ystAxrLN8IuK5TYZ7RueIbv0WbpTABlWAP9V32tZlgzE/s1600/DSCF3651.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCceMbTzF8GvWJKXOVpMtI4f0cCLEI5oyWbN82t3kMzrsur8PjEQorOUWYKZ57HtZ0pluGjh1ucZXhq4109P5LmYPAZwUdX3z6ystAxrLN8IuK5TYZ7RueIbv0WbpTABlWAP9V32tZlgzE/s320/DSCF3651.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O nosso manjar divinal</td></tr>
</tbody></table>
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-15040926069360631102017-11-09T21:40:00.000+00:002017-11-09T21:40:29.131+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 3, ou Petra a sérioSegundo dia em Petra. Acordar tardio, após uma noite não muito bem dormida (mesmo sem acordar com o chamamento para as orações às 4h da manhã). Pequeno-almoço que parece uma mistura entre oriental e ocidental, com manteiga e doce a acompanhar o <i>flatbread</i> típico daqui. Húmus e falafel não faltam também, mas o estômago não está preparado para tais aventuras. Ainda.<br />
De seguida, vamos à procura de mantimentos para a jornada, que se adivinha longa, por Petra. Fruta comprada a um senhor velhinho, muito fotogénico, que pouco fala de inglês. Também não é precisa grande comunicação, apenas perceber o preço e pagar. Um pouco mais abaixo, encontramos a padaria local. De repente, estamos envolvidos numa miríade de bolos, pão de vários tipos, baclavas. Os olhos comem, e o nariz também! Tentamos não ser garganeiros e apenas compramos uns bolos recheados de queijo, a fazer espécie de almoço improvisado.<br />
Seguimos caminho, pela mesma estrada curvilínea que ontem percorremos por duas vezes, em cada sentido. O dia promete e há muito para ver. Mas primeiro há que atravessar o Siq e passar o Tesouro, caminho que (também) já fizemos por duas vezes.<br />
À terceira visita de Petra, finalmente chegamos ao dito centro da cidade, com a sua rua colunada. Ao longe, na montanha, vemos os túmulos, mas essa visita não é para hoje. Hoje o plano é o Mosteiro, bem lá no cimo e escondido pela montanha - são alegadamente 800 degraus até lá em cima, e com certeza demoramos o nosso tempo a lá chegar! Caminho íngreme, pisando pedras coloridas, constantemente a desviarmo-nos dos burros que transportam os mais preguiçosos até lá cima (e para baixo também). Uma animação, pontuada por pequenas barracas de <i>souvenirs</i>, onde vejo, pela primeira vez, mulheres a "trabalhar". "Venha cá, venha cá. Tudo muito barato, um dinar." Continuo a perguntar-me o que custaria um dinar - toda a parafernália de pequenos objectos e bijuteria nitidamente não local? Não sei. Ficarei na dúvida.<br />
As vistas pelo caminho são de cair o queixo, com os <i>canyons</i> a sucederem-se e as montanhas a deixar entrever o que de Petra deixámos para trás. Mas, no cimo, espera-nos algo muito mais grandioso: o Mosteiro, está claro, construído em estilo semelhante ao Tesouro mas maior (e com uma praça quase vazia à sua frente); mas, principalmente, a envolvência de maciços rochosos que transforma o local em algo muito mais especial do que "apenas" um dos pedaços arquitectónicos de Petra. Aqui a Natureza é rainha. Esqueçamos os Nabateus por uns momentos e concentremo-nos em absorver a calma e grandiosidade (natural) do local.<br />
"A melhor vista de Petra." - pode ler-se em diversas indicações improvisadas. Confuso perceber qual será a melhor, mas são todas impressionantes. Apetece ficar mais um bocado. Aquecida pelos raios de sol (que brilha sempre). Mas espera-nos ainda uma longa viagem de regresso, logo é preciso partir. É o problema de Petra, obriga-nos a voltar sempre ao mesmo sítio, a repetir os lugares, o que acaba por cansar desnecessariamente. Mas com tanta beleza à volta, será isso verdadeiramente importante?<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTCRO-LUq3rgzNkvzFCE9H7zLvx20PbNEWFLGumj1WkNQRTnpiZFEeAz-6KpgLI6tpxaBSp223F4ceL_rzj1OpFYQoBOm4SvA7f5NgThiBoM5odo4V03CDGYSqjY1SWCRjm7Oa8P4iWVQ2/s1600/DSCF3527.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTCRO-LUq3rgzNkvzFCE9H7zLvx20PbNEWFLGumj1WkNQRTnpiZFEeAz-6KpgLI6tpxaBSp223F4ceL_rzj1OpFYQoBOm4SvA7f5NgThiBoM5odo4V03CDGYSqjY1SWCRjm7Oa8P4iWVQ2/s320/DSCF3527.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A rua principal, com os túmulos ao fundo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiidrHy1ZAOWmAHVQOE7clu-fyIUWZ53HOxvEr4zSedPvD69ByQ-Bp6_xI0SxIAslwQ93h5b_JcdjmrmfFoYsDFe7etU49Py7ypdUFxOs-HkegVMVGiWOT_hedkObUfUY9rN9Pwf1kNflwe/s1600/DSCF3537.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiidrHy1ZAOWmAHVQOE7clu-fyIUWZ53HOxvEr4zSedPvD69ByQ-Bp6_xI0SxIAslwQ93h5b_JcdjmrmfFoYsDFe7etU49Py7ypdUFxOs-HkegVMVGiWOT_hedkObUfUY9rN9Pwf1kNflwe/s320/DSCF3537.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Subida para mosteiro, com os omnipresentes burros</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhor13lqO9gHvQvu6ds7yMsj0nycjHwfh1PvaIdLqyXm0_BjejTBmVG_AYtPjXrHgOhRbJ8WxN2YExKyhCc4D4SSDX2wiCp8Cj9KgnTx8AseLVAgxOyLtl2rmkjnMYU9_EsidKoc9VUaEoT/s1600/DSCF3542.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhor13lqO9gHvQvu6ds7yMsj0nycjHwfh1PvaIdLqyXm0_BjejTBmVG_AYtPjXrHgOhRbJ8WxN2YExKyhCc4D4SSDX2wiCp8Cj9KgnTx8AseLVAgxOyLtl2rmkjnMYU9_EsidKoc9VUaEoT/s320/DSCF3542.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cores de Petra</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifT1buD9u8ir9Uw2kFiffnnl2ERsW7Tg4qma7EDTlufgYmiq2MPn32JmK13YnM6LiHoPvyju6rr-cWCi3dpKWIMw6gUQoNNykW9U_CygzK1DkBCPyK6xMSPnHUq4u70ltdEbUl4WjmmSLy/s1600/DSCF3546.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifT1buD9u8ir9Uw2kFiffnnl2ERsW7Tg4qma7EDTlufgYmiq2MPn32JmK13YnM6LiHoPvyju6rr-cWCi3dpKWIMw6gUQoNNykW9U_CygzK1DkBCPyK6xMSPnHUq4u70ltdEbUl4WjmmSLy/s320/DSCF3546.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os túmulos ao fundo na subida para o Mosteiro</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdj76FVt5hfSC-ULmP7TaTNY_K9EL2fZDWkjar5PmDtTy1mkJ6RAdCCqp8cPv4-DlEhLFRZkuD0TGpSIDao2vE-vyYtarMFKdR5Cb6_-nlzWEWN8FxuMFh5mGOG9qy0ltDyM4jLZKNO-l4/s1600/DSCF3583.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdj76FVt5hfSC-ULmP7TaTNY_K9EL2fZDWkjar5PmDtTy1mkJ6RAdCCqp8cPv4-DlEhLFRZkuD0TGpSIDao2vE-vyYtarMFKdR5Cb6_-nlzWEWN8FxuMFh5mGOG9qy0ltDyM4jLZKNO-l4/s320/DSCF3583.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Mosteiro!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_e9ZvfAUphk9SwGV-L7KsG9-s6k5oyBB88DufQh7UHMnO4bq9R0WPQNi1zbz2Eqw4uuH2sltKS8yWoQepZI9B4dgLXLq7XlhHIyFEFymnoFYWcCnZlUp7vS0moK4WGqsd4rKhyE0hwvfx/s1600/DSCF3570.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_e9ZvfAUphk9SwGV-L7KsG9-s6k5oyBB88DufQh7UHMnO4bq9R0WPQNi1zbz2Eqw4uuH2sltKS8yWoQepZI9B4dgLXLq7XlhHIyFEFymnoFYWcCnZlUp7vS0moK4WGqsd4rKhyE0hwvfx/s320/DSCF3570.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"A melhor vista de Petra" - por aqui</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4tKO7aHfBw97kinhXGtBianzfGAk6-XPlcGmRPjcDMBYn1ZeBsPj8dXzTERwo3occntSwAlTlYGQmt5cPll0F3ssW_hafcJNnd3Drl1laDeZLpxonUrkev5sTgB5z0oAaur5H7g0lLisV/s1600/DSCF3578.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4tKO7aHfBw97kinhXGtBianzfGAk6-XPlcGmRPjcDMBYn1ZeBsPj8dXzTERwo3occntSwAlTlYGQmt5cPll0F3ssW_hafcJNnd3Drl1laDeZLpxonUrkev5sTgB5z0oAaur5H7g0lLisV/s320/DSCF3578.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um chá na montanha</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIItwuY8O5eEMRHaBYdCCS5VqGwOFkQ4W1ZLzgYSzP42vEyQp6b9vh1xiU_Tb_z5hmp0ssvYYlm-nr9hTM4PdBXr5VX4WmMcMmofjjjNz82w000w6kGnc9IJkAecsDpBgOg7NQsGUJz3vw/s1600/DSCF3600.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIItwuY8O5eEMRHaBYdCCS5VqGwOFkQ4W1ZLzgYSzP42vEyQp6b9vh1xiU_Tb_z5hmp0ssvYYlm-nr9hTM4PdBXr5VX4WmMcMmofjjjNz82w000w6kGnc9IJkAecsDpBgOg7NQsGUJz3vw/s320/DSCF3600.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Petra ao entardecer</td></tr>
</tbody></table>
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-41177202596432178592017-11-08T21:57:00.001+00:002017-11-08T21:57:27.060+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 2, ou a primeira abordagem a PetraO deserto foi reparador. Uma noite bem dormida na escuridão profunda. Mesmo com o silêncio avassalador que por vezes perturba. Não o senti. Talvez devido à presença humana nas tendas ao lado. Companhia... Uma companhia alienada, que não me diz nada, mas que me permite aceitar a solidão. Não sei se é esse o nome apropriado para o sentimento que me invade o peito. É uma mistura de vazio transbordado. Coração vazio e cheio ao mesmo tempo. Considerações filosóficas de portuguesa nostálgica, sem dúvida. A imensidão das paisagens desperta isso em mim (talvez por isso goste tanto da aridez?).<br />
Dizemos adeus a Wadi Rum e ao vermelho do seu deserto para seguirmos viagem, rumo a norte, e ao ponto mais emblemático da Jordânia: Petra. Essa cidade milenar que fascina meio mundo. Ainda na véspera de viajar passava um documentário na televisão sobre as razões pelas quais Petra terá sido abandonada.<br />
Chegamos a Wadi Musa (o Vale de Moisés) depois de uma interessante viagem de táxi, em que o nosso motorista nos comprou batatas fritas e sumo. Que é um povo hospitaleiro, não se pode dizer o contrário! Às vezes um bocado "em cima" de nós, mas preocupados em receber bem. Onde estão as mulheres, continuo sem perceber. Em casa a cuidar dos filhos? Todas elas? É preciso explorar um pouco mais do país para ter uma ideia. Wadi Musa é caótica e pouco interessante. Muito trânsito, muito assédio um pouco por todo o lado: taxistas, comerciantes, restaurantes, é quase impossível andar dois metros sem que nos seja "oferecido" algo. Ao melhor preço, está claro.<br />
O hotel é simpático e simples, mas ainda não é desta que consigo pôr o banho em dia. Apenas um duche para refrescar o corpo, que a água fria não permite maiores aventuras. Depois de instalados e "comidos", vamos procurar Petra. Que encontramos no vale, como seria de esperar (talvez?). Claro que abundam as lojas de <i>souvenirs</i> à entrada e toda uma panóplia de balcões para comprar bilhetes, marcar visitas guiadas, ou simplesmente pedir a palavra-passe da WiFi do local. Nitidamente modernices. A mostrar-nos que Petra não é um sítio para procurar reclusão. Ao seguirmos o caminho que nos conduz à cidade, começamos a encontrar os primeiros indícios da mesma: <i>djinns</i> (ou pedras-deus), uma primeira construção escavada na rocha. Começam os disparos da máquina e o passo vai lento. Um pouco mais à frente, entramos no Siq, esse <i>canyon</i> maravilhoso toldado pelas águas, que nos conduz por curvas e contra-curvas, as quais revelam inscrições nas paredes das rochas, nichos para figuras divinas, arbustos que crescem por entre a aridez cor-de-laranja. Ah, as cores! Que mudam com a luz do dia, qual caleidoscópio natural.<br />
Caminhando pelo Siq, enfrentando as multidões já de regresso (já começa a ser tarde), anseio pelo momento em que desembocará no Tesouro, evocando assim o meu imaginário de criança ao ver Indiana Jones e a Última Cruzada. O momento chega e tem algo de anti-apoteótico (será assim com todo os momentos grandemente ansiados?). A multidão que se acumula na praça, vendedores ambulantes, condutores de carroças que transportam a população mais sénior (maioritariamente), o café ali ao lado... E os flashes. Porquê os flashes? (Alguém deveria explicar às pessoas que não vale de nada utilizar flash para tirar fotografias a média/longa distância.) Ainda que anti-apoteótico, é um momento único. Para me remeter ao silêncio e apenas observar. Absorver. Imaginar.<br />
Como que num sonho, continuamos um pouco mais além, mas rapidamente resolvemos deixar o resto da exploração para amanhã. Petra deixou já uma marca indelével, e é tempo de recolher, até porque mais logo há "Petra by night". Evento muito aconselhado (se bem que um pequeno roubo), que acaba por ser menos do que inicialmente antecipado. Fica a magia de ver as montanhas iluminadas por um quarto crescente encandeante, com velas a iluminar o caminho. E o céu. Um céu maravilhoso, cheio de estrelas. A adicionar à magia do local.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUv1i9nHum0tfXmbWtwNdtZ7YPhji62diEVI4TQ_s4H99m1BN-yLUz_8UHEOmOAeBMTh7d2W9Kecrv7ov0AoiWAaBG3Wmb7av-VGEmV8MNg1tPRQcer0HsuUwcVGR92S3r8QZxyN3hQ9kw/s1600/DSCF3440.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUv1i9nHum0tfXmbWtwNdtZ7YPhji62diEVI4TQ_s4H99m1BN-yLUz_8UHEOmOAeBMTh7d2W9Kecrv7ov0AoiWAaBG3Wmb7av-VGEmV8MNg1tPRQcer0HsuUwcVGR92S3r8QZxyN3hQ9kw/s320/DSCF3440.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Árvore por entre as rochas do Siq</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVPNmNB7p_aH5HmgWX-rtEFxksQ3Ozj5nq_KI7iuNuT3RH598rHuXmrFrvQnNsSlKWSQIWYZXuG8epU5owDksPt-UXZCuYP0Ui53WMa9GTKU176ipvAhsUjwRVOiHVOgl0R2Moj53HZ_Mk/s1600/DSCF3444.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVPNmNB7p_aH5HmgWX-rtEFxksQ3Ozj5nq_KI7iuNuT3RH598rHuXmrFrvQnNsSlKWSQIWYZXuG8epU5owDksPt-UXZCuYP0Ui53WMa9GTKU176ipvAhsUjwRVOiHVOgl0R2Moj53HZ_Mk/s320/DSCF3444.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carruagem nas ruas do Siq</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXIyoSjyNjFfL8xWtTdH5-fkJvA92uUTkSB8rpS_NiPQvfQcSq_ZO9nc64MZMQqpyojorLGPZOJXJpVGO1zDPFhO9Dx-I3DlKKg-OJfAlq0dJsLkzTkfAjJdKzZjya_-ekK4ql7Sgy-jO/s1600/DSCF3470.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXIyoSjyNjFfL8xWtTdH5-fkJvA92uUTkSB8rpS_NiPQvfQcSq_ZO9nc64MZMQqpyojorLGPZOJXJpVGO1zDPFhO9Dx-I3DlKKg-OJfAlq0dJsLkzTkfAjJdKzZjya_-ekK4ql7Sgy-jO/s320/DSCF3470.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Tesouro</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiANhb3hyphenhyphen6bXpqOxJfLs14KMMOlG_YTz3rAxU6xOZHgMO8pmB3zCL7Sd46RyePXUphlWvjg6oW0su914cqWOXYwv6V6FIFhm_g9dYTjcuAbCd4lhjPa3FgZu7iw9KfYtL7rX9wEMWJXvA_a/s1600/DSCF3471.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiANhb3hyphenhyphen6bXpqOxJfLs14KMMOlG_YTz3rAxU6xOZHgMO8pmB3zCL7Sd46RyePXUphlWvjg6oW0su914cqWOXYwv6V6FIFhm_g9dYTjcuAbCd4lhjPa3FgZu7iw9KfYtL7rX9wEMWJXvA_a/s320/DSCF3471.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Tesouro à espreita no Siq</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Jqq6M9kpfsAJUSFr8btffSpxxMPzSVKY67YuG3rHTNGiEJNMP736fh71xz9S-GkpB1fCYRMJ24Tarh9XXBXWc8CRfYP_AxryT_Tqbhoxd-_Q-9fjI51WuVm4p3uvuv6vug7NCccFDqkW/s1600/DSCF3506.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Jqq6M9kpfsAJUSFr8btffSpxxMPzSVKY67YuG3rHTNGiEJNMP736fh71xz9S-GkpB1fCYRMJ24Tarh9XXBXWc8CRfYP_AxryT_Tqbhoxd-_Q-9fjI51WuVm4p3uvuv6vug7NCccFDqkW/s320/DSCF3506.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Petra by night</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-80095991577288599272017-11-07T23:31:00.000+00:002017-11-07T23:31:24.516+00:00Viagem à Suiça do Médio Oriente (aka, Jordânia) - dia 1, ou o deserto de Wadi RumSaída de Londres um pouco depois das 17h, voo com alguma turbulência mas bem passado. Vi o filme Interstellar durante o voo, cortesia da Royal Jordanian Airlines. Gostei muito, embora seja um pouco perturbador (<i>Do not go gentle into that good night...</i>). Chegada quase às 23h a Amman, noite escura. Algo confuso perceber para onde me devo dirigir - no final de contas, tive que sair do aeroporto e voltar a entrar pela zona das partidas. Uma sala de espera pobre, sem muito para preencher as horas da madrugada que aqui terei que passar até o voo que me há-de levar até Aqaba. Nem mesmo um banco corrido para descansar o corpo. Noite aos soluços, os olhos a renderem-se ao cansaço de vez em quando. E a madrugada chega finalmente, e com ela o meu voo. Que dura um instante. Encontro com a C. e o M. no aeroporto e daí para Wadi Rum de táxi. Que cenário fantástico! A aridez do terreno, as montanhas... tudo tão diferente. A recepção pelo nosso anfitrião Mohammed é óptima, com chá partilhado com os outros viajantes. As nossas mochilas seguem para o acampamento, enquanto nós embarcamos na viagem de jipe pelo deserto de Wadi Rum, acompanhados de dois alemães, não muito entusiasmados com a coisa toda. Mas estamos nós! Que experiência interessante, cativante, diferente! Ainda que se vejam bastantes turistas nos diversos sítios que visitamos (maioritariamente relacionados com o Lawrence da Arábia). A experiência do dia culmina com uma descida de uma duna de areia com uma prancha (vulgo <i>sandboarding</i>), algo que adorei e me enche de adrenalina. A subida à ponte (natural, formada por rochas) é também muito aventureira. Gosto da sensação quase infantil que me inunda quando trepo calhaus! Faz-me realmente lembrar a minha infância.<br />
<br />
As pessoas são simpáticas e prestáveis, pelo que pude ver até agora. Homens, porque quase ainda não vi por cá mulheres. Eles conduzem, preparam quartos, cozinham... não vejo para já mãos femininas no processo. Será uma sociedade assim tão patriarcal? Fico na dúvida. Até explorar outras andanças.<br />
<br />
Dormimos no deserto, em tendas especialmente preparadas para o efeito. Qual acampamento beduíno. Chegamos ao final da tarde, mesmo a tempo de partilhar um chá e ver o pôr-do-sol. Do cimo do penedo, para ter uma vista mais abrangente. É um cenário único. A vastidão é tal que me deixa claustrofóbica. Como se fosse demasiado ar para respirar (será provavelmente mais correcto chamar-lhe agorafobia...). A terra fica ainda mais vermelha, as cores intensificadas pela luz do entardever. As fotografias não fazem justiça ao momento. É preciso gravá-lo na retina. Para mais tarde recordar.<br />
O jantar, na tenda comunal, é maravilhoso. Ou talvez seja da fome! Acabo a devorar dois pratos de salada, baba ganoush, assado de frango (cozinhado à maneira beduína, num forno escavado dentro da areia), arroz - tudo fresquíssimo, cheio de sabor, quase acabo a lamber os dedos. E ainda há espaço para dois pedaços de doce. É oficial: não me reconheço. A privação de sono deve fazer destas coisas. Ou o deserto.<br />
<br />
Pouco passa das 20h e preparo-me para dormir. O meu corpo tenta resistir. Talvez seja da escuridão profunda que tanto me perturba. Mas a lua brilha alto e o céu tem mais estrelas do que alguma vez poderei contar. Por isso, Rita, descansa. São horas de assimilar o dia e deixar o corpo descansar. Finalmente.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjX96OdaLpI90N-tpdaqVBUfg4tRM7d85QYdjyPg6G_g2flcvUwj5OohZWR-YJWYG5uzfMgbg8tI0xTRsxXROhYZIIQfd_u73zlX8MlhIU04GCeoxTG99EEvN4FgvqhNd7srjWq4zKowCk/s1600/DSCF3236.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjX96OdaLpI90N-tpdaqVBUfg4tRM7d85QYdjyPg6G_g2flcvUwj5OohZWR-YJWYG5uzfMgbg8tI0xTRsxXROhYZIIQfd_u73zlX8MlhIU04GCeoxTG99EEvN4FgvqhNd7srjWq4zKowCk/s320/DSCF3236.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Deserto de Wadi Rum, visto da nascente de Lawrence da Árabia (mas não a verdadeira)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvDWOrdoCisY3WxufsVgvSH6elWIY_UcqRKtDH5KK6fS5H0mboC1LaemIU5Jlxu8xAB-1_X6nC8wfVGq0DdfSev_ZPZktMQXEbMEcVmjAyoHmRna_UgQeCG6tv8I4CwhKNIEsnBMiUNj98/s1600/DSCF3341.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvDWOrdoCisY3WxufsVgvSH6elWIY_UcqRKtDH5KK6fS5H0mboC1LaemIU5Jlxu8xAB-1_X6nC8wfVGq0DdfSev_ZPZktMQXEbMEcVmjAyoHmRna_UgQeCG6tv8I4CwhKNIEsnBMiUNj98/s320/DSCF3341.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Deserto de Wadi Rum</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxiqILJZ_ILy_4kiQXRj6hZ4JUfjfxEHO8a1kEm3hlNzp2v84xg9X4p6hsWE8CWQJ1MADE0dMb1lLoa1n2CossXKZzUw-ysdDc-Ezkwi4J52yXmuQbAFW7xM10w2Zib5RjleLo8gt7ekC0/s1600/DSCF3360.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxiqILJZ_ILy_4kiQXRj6hZ4JUfjfxEHO8a1kEm3hlNzp2v84xg9X4p6hsWE8CWQJ1MADE0dMb1lLoa1n2CossXKZzUw-ysdDc-Ezkwi4J52yXmuQbAFW7xM10w2Zib5RjleLo8gt7ekC0/s320/DSCF3360.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Deserto de Wadi Rum - o nosso acampamento</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii9hx6J0rrp5rHfjxN03_WXjkTlvaYXlnwnxwrkYkeGq8o9h-iPQ7OR2x_iOPQGYOWzsE_qsIvx84OPRZA396eKEpxihe3gHmFtoiUkWT4FZKrqaY4oocQeK3r5fF3HblPcmCu16c5TV6Z/s1600/DSCF3387.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii9hx6J0rrp5rHfjxN03_WXjkTlvaYXlnwnxwrkYkeGq8o9h-iPQ7OR2x_iOPQGYOWzsE_qsIvx84OPRZA396eKEpxihe3gHmFtoiUkWT4FZKrqaY4oocQeK3r5fF3HblPcmCu16c5TV6Z/s320/DSCF3387.JPG" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pôr-do-sol em Wadi Rum</td></tr>
</tbody></table>
<br />irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-5298801544322265332017-09-05T19:40:00.001+01:002017-09-05T19:40:49.176+01:00Pequenas histórias de vidas infames <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://pictures.abebooks.com/isbn/9780312421540-uk-300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="https://pictures.abebooks.com/isbn/9780312421540-uk-300.jpg" border="0" height="320" src="https://pictures.abebooks.com/isbn/9780312421540-uk-300.jpg" width="211" /></a>Têm sido bons dias para leitura. As férias assim o proporcionam, o que me deixa muito feliz.<br />
Acabei de ler um outro livro de contos, cuja leitura havia começado há já algum tempo, muito diferentes daqueles que mencionei na minha última nota.<br />
Este livro, cujo título <i>Pequenas Infâmias </i>de alguma forma lança algum mistério em relação ao seu conteúdo, é uma obra do escritor grego Panos Karnezis e foi-me oferecido pelos meus amigos gregos (como fará algum sentido).<br />
As histórias, essas, são muito engraçadas e giram sempre à volta de uma pequena vila algures perdida no bucolismo grego. Não é de imediato que se percebe que as histórias estão interligadas, mas há momentos de sobreposições bastante óbvias que tornam toda a obra bastante interessante de ler. Por norma abordam universos caricatos, personagens tipicamente perdidas numa imaginação de outras eras. Soa a antigo, muito embora seja uma obra recente de um autor ainda jovem. O que, mais uma vez, é um ponto de interesse. Não sei se há tradução em Português, mas se sim, dêem uma vista de olhos. Vale a pena.irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-22740526500722717762017-08-20T22:23:00.000+01:002017-08-21T09:00:33.234+01:00Das pertenças <div dir="ltr">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLiyNx7T8hwGu4XdwTtNXXCHbTMRrTuxOqCEqVW1bg6IWANceySGE6psx2fzkrFXCIzODin0Hjn4RAQhk-NcWhqOSoHLcSvzpvlV8qT0WMCylL34GBddy9oBYYE-DYz3Vyys3OLZtQygup/s1600/miranda_051.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="440" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLiyNx7T8hwGu4XdwTtNXXCHbTMRrTuxOqCEqVW1bg6IWANceySGE6psx2fzkrFXCIzODin0Hjn4RAQhk-NcWhqOSoHLcSvzpvlV8qT0WMCylL34GBddy9oBYYE-DYz3Vyys3OLZtQygup/s320/miranda_051.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Um dos títulos mais sugestivos que li até hoje. <i>No one belongs </i><i>here </i><i>more </i><i>than</i> y<i>ou. </i>Ninguém pertence a este sítio mais do que tu. <br />
Acima de tudo, irónico. Não me sinto pertencer de todo a esta realidade. Mas falemos do livro. Presente de aniversário abandonado na minha secretária, deixou-me confusa por uns momentos. Mensagem subliminar? Livro de contos, histórias pequenas (ou nem tanto) de conteúdo diversificado, mas talvez com um ponto em comum - a estranheza das suas personagens. Pertencem? Não pertencem? Ninguém pertence aqui mais do que elas. Portanto, para mim, essa é a mensagem do livro. A pertença é uma falsa questão e nada tem a ver com os trâmites sociais em que nos inserimos. É, provavelmente, uma questão de atitude. E, talvez por isso, haja pessoas que não pertencem a lado algum. Como este sentimento que me assombra. <br />
O livro, esse, é muito interessante. Provocador. Feminino. Pertence em definitivo a este blogue.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-17796151884038551212017-08-17T21:40:00.001+01:002017-08-17T21:45:57.899+01:00Mais divagações <p dir="ltr">Estou cansada e isso deixa-me triste. Vulnerável. Tem sido um regresso ao trabalho bastante ocupado - o que é muito bom, sem enganos nesta parte. Mas ajuda ao cansaço. Isso e as noites mal dormidas. Com sonhos que me assombram de tal forma que repercutem no meu cérebro pelo dia fora. Sempre o mesmo tema... Estou cansada. Ansiosa com a semana que se avizinha. Receosa do que ela trará. Tento focar o meu pensamento na semana a seguir, de férias, de amigos. Que falta me fazem esses. Tanta que já nem a consigo sentir. O meu coração está anestesiado, hibernado no frio desta condição. À espera do calor de outras realidades. </p>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-29193527529458461372017-08-11T23:55:00.000+01:002017-08-12T00:59:39.550+01:00Adivinha quem voltouNão, este apontamento não é sobre os Da Weasel.<br />
<br />
Faço hoje quatro anos de Londres. Quatro anos desde aquele domingo que começou cedo, com um voo madrugador, até uma cidade quase desconhecida. Relembro a estranheza. A sensação de desconforto. O que são estas ruas? Quem são estas pessoas? Quatro anos depois, não vejo estranheza. Pelo menos, não a estranheza do desconhecido. A sensação de não-pertença, essa, ainda está lá. Independentemente dos acontecimentos. Independentemente das pessoas a quem me ligo / tento ligar. É um esforço inglório. Páro de tentar. Como é que diz aquela canção dos Smashing Pumpkins? "<i>The more you try, the less you fit</i>"? Já não me recordo bem. Mas acho que é algo desse género. O Billy Corgan é que sabe. Se calhar também viveu em Londres. Ele é que percebe dessas coisas de pertencer. Há pessoas que nunca pertencem. Para parafrasear a minha avó paterna - não são deste mundo. Ela só se enganou na neta a quem se referia. Mas se calhar eu fui uma criança muito mais simples do que este adulto em que me tornei.<br />
<br />
Com este apontamento algo sombrio de fim de dia (de fim da semana), vos deixo. Hoje é sexta-feira e não domingo, bem mais simpático para "festejar". E o fim de semana está aí, cheio de possibilidades. Menos de sol, que isso é coisa rara cá por estas bandas.<br />
Não prometo escrever para breve. Tenho pensado muito nisso e nunca concretizado. Por isso mais vale manter-me afastada das promessas. Faço melhor figura. Com a esperança que a vontade vá aparecendo.irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-30241986344463890172016-11-02T20:16:00.000+00:002016-11-02T20:16:38.699+00:00De partida...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Fica a pequena nota para vos dizer que estou de partida. Para o outro lado do Mundo. Para a aventura. De coração aberto e cabeça a precisar de ser esvaziada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desejem-me sorte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbDPKOfYAXha00-e6w792S_N-ovITV_Oh44nNEcFwURVBGfLTba5z7Lupt0WYKsGNC5Xcs8MvdQPxfatfzhtb-hismKFBJKCGDX46fl9hUAAEsp6bRrxAobN7CwnTNWNbyyAQL2yWE84L_/s1600/langtang-trekking.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbDPKOfYAXha00-e6w792S_N-ovITV_Oh44nNEcFwURVBGfLTba5z7Lupt0WYKsGNC5Xcs8MvdQPxfatfzhtb-hismKFBJKCGDX46fl9hUAAEsp6bRrxAobN7CwnTNWNbyyAQL2yWE84L_/s320/langtang-trekking.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-73084380392896302232016-10-03T20:04:00.001+01:002016-10-03T20:04:40.895+01:00Crónica da semana (a sexta), ou a influência da privação de sono<div style="text-align: justify;">
Resolvo escrever ao final do dia. Segunda-feira, regressei esta manhã (ou devo dizer madrugada?) do Porto, depois de um fim-de-semana de família e comezainas. Já não ia ao Porto, ou a Cinfães, desde Janeiro, altura em que fui exercer o meu direito de voto nas eleições presidenciais. Fazendo um exercício mental, creio que foi o período mais longo que alguma vez passei sem ir à minha terra natal. Talvez esteja a exagerar (sou um bocado dada a isso), mas tenho que admitir que não me lembro de outra situação semelhante.</div>
<div style="text-align: justify;">
Como todos os fins de semana de viagens, foi curto. Passou num ápice e apenas deu para aguçar as saudades. Porque a cada momento partilhado, mas breve, parece que as saudades aumentam, em vez de diminuir. Não compreendo o fenómeno, talvez alguém me possa ajudar. É impossível multiplicar o tempo, ou as ocasiões, para poder celebrar em família, com toda a disposição, mas poder também falar com cada membro individualmente, partilhar alegrias e angústias. Sei que já devia estar habituada, mas não. Lá no fundo, sou uma alma teimosa e que se recusa a aceitar o <i>status quo</i> só porque é assim a realidade... Se bem que, volta e meia, me tenha que render às evidências.</div>
<div style="text-align: justify;">
Considerações à parte, a família Resende lá esteve reunida na Casa do Pinheiro para dar as boas-vindas ao Outono com uma competição cheia de petiscos. Comeu-se muito e bem, e a comida foi suficiente para duas refeições de mais de 20 pessoas. A provar que somos uns alarves... a cozinhar. Os dias estiveram tipicamente outonais (a honrar a ocasião), frescos mas com sol. A dourar as cores. Que saudades que tinha de me sentar no pátio ao sol da tarde, a contemplar a água a correr na fonte... Bem, já perceberam que o espírito do momento está nostálgico. O dia vai longo e não sei muito bem se escrever é uma boa ideia, mas continuo. Começo a sentir os efeitos da privação de sono, e quero acreditar que me tornam mais inspirada. Aproveito a boleia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Começo a sentir-me um bocadinho mais habituada ao novo local de trabalho. Ainda relutante, mas mais resignada. Ainda assim, não o sinto como meu. Talvez deva arranjar algum estratagema para estabelecer território, qual felino a urinar pelos cantos! Não se preocupem que (ainda) não perdi o juízo. Para além de que seria logisticamente complicado.</div>
<div style="text-align: justify;">
No fim-de-semana passado houve mais uma caminhada. 25Km no sudoeste de Londres, por entre veredas de urze púrpura. Com alguns enganos, um pouco de chuva, e os últimos Kms percorridos na escuridão. Uma aventura, portanto. As pernas vão habituando-se à quilometragem, mas o que me preocupa são as costas (e habituar-me a carregar peso). Tenho que regressar ao ginásio (em interregno desde a mudança de instituto), mas a preguiça toma conta de mim e continuo sem fazer nada nessa direcção. Sinto em mim, novamente, aquela ansiedade quase angústia de ter tanto que fazer que só me apetece transformar-me em avestruz. Ainda agora resolvi enfrentar uma dessas angústias, só para descobrir que a máquina fotográfica que tencionava comprar está esgotada... Mensagem divina para começar a tratar do que realmente preciso?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acabei de ler Boris Vian (que havia mencionado no último <i>post</i>), e li também o quarto volume da manga que me anda a chegar de França. O senhor Vian é estranho... rigorosamente nada a ver com o outro livro que li dele, o famoso A Espuma dos Dias. Muito gráfico, sem dúvida, deu para perceber o porquê de ter sido uma obra tão polémica na altura da sua edição. Ainda hoje, provavelmente, o seria. Estou agora em modo tábua-rasa, no momento de decisão sobre o que ler a seguir. Livros não faltam, ainda agora trouxe um de Portugal, presente do meu querido padrinho. Talvez pegue mesmo nesse, uma obra de valter hugo mãe, escritor que me deixa curiosa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vou terminar por aqui. São quase 20h e quero ir para casa. Peço desculpa por não ter dito nada sobre a minha ida ao país (ou por não ter combinado nada), mas já sabia de antemão que não haveria tempo para isso. É a dita condição de emigrante, sobre a qual já me pronunciei por cá... As pouco mais de 48h de um fim-de-semana são incrivelmente curtas para todos os desejos que o meu coração abriga.</div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-88742516712632805072016-09-20T20:02:00.000+01:002016-09-20T20:02:42.911+01:00Crónica da semana (a quinta), ou a das mudanças<div style="text-align: justify;">
Pois é, pois é, mais uns tempos sem escrever. Perdoem-me a falta, mas houve pouco tempo nos últimos fins de semana, entre uma ida ao rectângulo e umas passeatas por cá. Aqui estou eu de volta para vos entreter por um bocadinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Começo a escrever-vos no momento em que o relógio do computador me diz que são 19h24. São boas horas de ir para casa, algo que farei depois da escrita. Estou na minha segunda semana no novo instituto, para onde nos mudámos na semana passada, e o que vos posso dizer é que é estranho. Não acho que seja propriamente resistente a mudanças (até as procuro com alguma assiduidade), mas esta está definitivamente a custar - não porque não esteja a gostar, mas porque estou com dificuldade em sentir este como o meu novo local de trabalho. É tudo novo, super sofisticado (ou a tentar ser), caras novas a passear-se pelos corredores. Mas não me entusiasma. Nem sequer os omnipresentes sofás, espalhados por todos os cantos, me fazem sentir o ambiente como convidativo. Mais parece um centro comercial do que um local de trabalho. Mas adiante. Talvez me esteja a faltar voltar à bancada, pipetar um bocado e tudo fará sentido novamente! Vamos fazer figas para que isso aconteça, porque esta sensação de não pertencer a este sítio está a deixar-me vagamente nervosa...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ir a Portugal a um congresso foi também uma experiência algo estranha, especialmente ali no Estoril, bem no meio dessa área que foi a minha área de influência durante um bom período de tempo. O meu cérebro sentiu-se particularmente confuso com a alternância entre Inglês e Português, mas foi interessante e sem dúvida muito bom poder matar saudades da família. Desta vez foi mesmo só da família, não houve mais nada para ninguém. Mas daqui a nada vou novamente ao rectângulo, desta vez à zona norte, para matar as saudades todas que me vão preenchendo há já 8 meses... Estar fora do país, ou esta condição de emigrante, não é algo de fácil adaptação. É difícil gerir expectativas (minhas e exteriores), o tempo é tão curto de cada vez que regresso ao país que quase sinto precisar de uma secretária a tempo inteiro para poder organizar o meu tempo! E às vezes só me apetece não complicar, não esforçar e apenas relaxar, aproveitando o pouco tempo que passo por lá. Consciente de que, quando não faço o esforço para ver aqueles que me estão mais perto do coração, certamente passarão mais dois ou três meses até que surja nova oportunidade para tal. Mais de três anos passaram desde que saí de Portugal e ainda não me consegui adaptar a esta minha condição. Será que algum dia acontecerá? Será que deixarei de me sentir neste limbo, nem cá, nem lá?...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reflexões à parte, parece que o meu bom momento de leitura veio para ficar. Acabei de ler <i>O Jogador</i>, de Dostoievski, que já havia mencionado por cá. Leitura interessante, cativante, mas que não conseguiu ainda convencer-me sobre a reputação do autor. Sei que é a minha primeira abordagem, e talvez a tradução não tenha ajudado. Não desistirei por aqui, porque a minha curiosidade é mais forte (quando me dizem que é um dos melhores escritores a descrever a mente humana). De momento dedico-me a Boris Vian, com uma obra muito polémica e que está a puxar muito pelo meu Francês. Diverte-me, sem dúvida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Continuam também as caminhadas, com o objectivo primordial de fortalecer pernas e costas. No passado domingo foi vez de rumar a sul até às Seven Sisters (<a href="http://terceiropasso.blogspot.co.uk/2014/01/brighton-seven-sisters.html">que também já mencionei por cá</a>), numa caminhada longa mas muito bonita. Este país tem realmente algumas coisas boas...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São agora 19h59 e digo-vos adeus. Horas de deixar esta gaiola dourada e ir ver a vida lá fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até breve.</div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-46765881694473129372016-09-05T23:38:00.000+01:002016-09-05T23:38:59.587+01:00E agora algo completamente diferente... Snowdonia e arredores<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEFESsjjks1nMYLkQ52ZsTorHUMF1zlHeWe20iEgY79HMGEHkfTQxhlgfX8WBfWiX2StykINn2ZWm9kmYcDFe5E3luegwVvnVQNXex07FcjJTbSZU224ZjyX0ZJn9mHhY3Xi3iIlVhBXJf/s1600/IMG_20160827_173408.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEFESsjjks1nMYLkQ52ZsTorHUMF1zlHeWe20iEgY79HMGEHkfTQxhlgfX8WBfWiX2StykINn2ZWm9kmYcDFe5E3luegwVvnVQNXex07FcjJTbSZU224ZjyX0ZJn9mHhY3Xi3iIlVhBXJf/s320/IMG_20160827_173408.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiygl9kh0L9iDw0J4-QrAtVEQAE9LXbv8VgwIQY2FHIoRH8b0C1T945IrDsF87NdobBXsYoxeaegqc1nUl2DU50IrRAUhA0U0GV2w9mBnuque3IFkCyDNZq5O_GeW2I3K97BI9YC3WA2jfF/s1600/IMG_20160827_190133.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiygl9kh0L9iDw0J4-QrAtVEQAE9LXbv8VgwIQY2FHIoRH8b0C1T945IrDsF87NdobBXsYoxeaegqc1nUl2DU50IrRAUhA0U0GV2w9mBnuque3IFkCyDNZq5O_GeW2I3K97BI9YC3WA2jfF/s320/IMG_20160827_190133.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6XcXxB8UrZAZcSYwHBiW8yKafJwCGvQ5zXHjGjPEhPk5ShSLLOtf8-weqZZnoIx7dYkI_MTmOiLi_3RRez-SndBhV9lZn2tf2FENY6Sj_dHFfGPhrBU_uDbtROFf4PfvWYvhE8wAIavHh/s1600/IMG_20160828_143238.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6XcXxB8UrZAZcSYwHBiW8yKafJwCGvQ5zXHjGjPEhPk5ShSLLOtf8-weqZZnoIx7dYkI_MTmOiLi_3RRez-SndBhV9lZn2tf2FENY6Sj_dHFfGPhrBU_uDbtROFf4PfvWYvhE8wAIavHh/s320/IMG_20160828_143238.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu3h8Og1SlG-TxDmPLzF3Gk3s7evpC9XxBjXDd5HbywN5GT0jIxG37U1vClMfVKKj49GDxJMP2HmXw0ASx2JdFhPtkqck2P74TPRgbxpcZHzF74ZDefepkqwVYWn3UdgpXuKz5MjPdhSh5/s1600/IMG_20160828_182313.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu3h8Og1SlG-TxDmPLzF3Gk3s7evpC9XxBjXDd5HbywN5GT0jIxG37U1vClMfVKKj49GDxJMP2HmXw0ASx2JdFhPtkqck2P74TPRgbxpcZHzF74ZDefepkqwVYWn3UdgpXuKz5MjPdhSh5/s320/IMG_20160828_182313.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRDM5aWfQZxxQ-uXfE6AZo4-mUIjcEjmOlusaQKGgpRi0PQNKC_sA2NhDW6ESwKd57wz4OTuux6qWL0dgbfV09wVHaFle9dMwL_AH_XI_vLFfvRHvVe-mNmiMeICE5E1y-S-344zJhfdYV/s1600/IMG_20160828_185736.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRDM5aWfQZxxQ-uXfE6AZo4-mUIjcEjmOlusaQKGgpRi0PQNKC_sA2NhDW6ESwKd57wz4OTuux6qWL0dgbfV09wVHaFle9dMwL_AH_XI_vLFfvRHvVe-mNmiMeICE5E1y-S-344zJhfdYV/s320/IMG_20160828_185736.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiScMViKmUzA5r_6fc3CdSSPSeK4eCyKvb9T4awjWldiL_vJUpKQ151iI09eoJprpRJIVykHfclqtatM-w4I1GSQpI4nZRTHKU-I1ZtgvSGEKDGCH32vJpaqdiDvRJv3eTmGYqziyyKM9oR/s1600/IMG_20160829_145216.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiScMViKmUzA5r_6fc3CdSSPSeK4eCyKvb9T4awjWldiL_vJUpKQ151iI09eoJprpRJIVykHfclqtatM-w4I1GSQpI4nZRTHKU-I1ZtgvSGEKDGCH32vJpaqdiDvRJv3eTmGYqziyyKM9oR/s320/IMG_20160829_145216.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAyyghDjCm2INLruGarWkdg5kaqFRBZXdwWwJIwkqrsjXNdKemXRoTHDh4HYqvmX8lHC6-aExgh03xGjsVHjMmKJMNjNqu7hMeOGSaz3dikjQASoy0fN0Pu3KYKBzChyphenhyphenfQHiIMGhj1y2KU/s1600/IMG_20160829_151640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAyyghDjCm2INLruGarWkdg5kaqFRBZXdwWwJIwkqrsjXNdKemXRoTHDh4HYqvmX8lHC6-aExgh03xGjsVHjMmKJMNjNqu7hMeOGSaz3dikjQASoy0fN0Pu3KYKBzChyphenhyphenfQHiIMGhj1y2KU/s320/IMG_20160829_151640.jpg" width="240" /></a></div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-189668754752187865.post-25579648680617668272016-09-05T00:04:00.000+01:002016-09-05T00:04:24.646+01:00Crónica da semana (a quarta), quando todos percebemos que estas crónicas não s(er)ão semanais<div style="text-align: justify;">
É preciso enfrentar a realidade e admitir para mim mesma que talvez não vá conseguir manter a periodicidade destas crónicas em uma vez por semana. Tento escrever ao fim-de-semana, por ser por excelência uma altura em que tenho maior disponibilidade mental, mas por vezes mesmo ao fim-de-semana é difícil encontrar um tão desejado momento de calma e serenidade para me sentar ao computador e escrever. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje é domingo e aqui me encontro, sentada no sofá com o computador no colo e a televisão ligada à minha frente. Lá fora o tempo está cinzento, e assim tem estado todo o fim-de-semana, a lembrar-nos que, daqui a nada, está aí o Outono. Não gosto deste tempo, deixa-me ainda mais melancólica do que o costume. Isso e o facto de ter passado quase todo o fim-de-semana a trabalhar. Sinto que foi um fim-de-semana desperdiçado, não aprendi nada nem vi nada de novo. Mas talvez esta seja apenas uma reacção ao fim-de-semana passado, prolongado cá por estas bandas, em que fui ao País de Gales, onde caminhei muito e lavei os olhos em paisagens desconhecidas. Foi um fim-de-semana intenso e proveitoso, daqueles que depois nos deixa com um certo vazio no peito, como que a ressacar de um excesso de sentimentos bons. Andei assim durante a semana, e assim continuei quando o fim-de-semana chegou. E agora que ele está quase no fim, assim continuo a sentir-me. Na obscuridade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para além dos passeios de exploração da ilha (qual Serpa Pinto), também houve regresso aos concertos. Uma estreia em termos de sala de espectáculos, e que bela estreia. A Union Chapel, em Islington, é, como o próprio nome indica, uma capela/igreja que, para além de serviços religiosos, alberga também ocasionalmente concertos e outro tipo de espectáculos. O espaço é muito bonito, intimista, com toda a fachada interna revestida a madeira, boa acústica. O concerto, esse, foi de um velho conhecido - Sam Beam (aka Iron & Wine) - acompanhado de Jesca Hoop, com quem gravou um álbum no início deste ano. Não conhecia o álbum, e as canções que tocaram de Iron & Wine não reconheci (e eu que achava ter um bom conhecimento de causa). Mas isso não foi particularmente importante porque gostei muito do concerto e das músicas que tocaram. Foi daqueles que volta e meia nos põem um sorriso nos lábios. </div>
<div style="text-align: justify;">
Tirando isso, actividades culturais não têm sido muitas. Continuo a ler <i>O Jogador</i>, de Dostoyevsky, edição de mil novecentos e troca o passo, que me está a deixar curiosa. Ao cinema não tenho ido, mas tenho visto alguns filmes por casa (de assinalar dois da realizadora Kelly Reichardt - <a href="http://terceiropasso.blogspot.co.uk/2010/06/wendy-and-lucy.html">Wendy and Lucy</a>, e Meek's Cutoff). Agora preparo-me psicologicamente para rumar de volta ao rectângulo, desta vez por motivos profissionais. Isto por cá vai continuando com muitos altos e baixos...</div>
irRitahttp://www.blogger.com/profile/02008374528792706568noreply@blogger.com1