A Pesca do Salmão no Iémen

Finalmente, o regresso a uma sala de cinema!!! Não quero exagerar, mas acho que se passaram uns bons dois meses desde a última vez... Algo de muito errado se passa, com certeza.
Ver um filme no Atlântida Cine é uma experiência especial, para quem gosta de cinema. A sala pequena, quase familiar; o ecrã escondido por uma cortina que abre ao sinal das luzes coloridas... A experiência cinematográfica é ainda mais autêntica.
O filme escolhido foi o mais recente do realizador sueco Lasse Hallström, A Pesca do Salmão no Iémen. O enredo é algo rebuscado: um especialista em pescas, tipicamente inglês na sua postura rígida, é contactado por uma advogada para ajudar na realização do sonho de um sheik árabe, de introduzir a pesca de salmão no deserto do Iémen. A ideia, aparentemente disparatada e megalómana, vai mudar a vida dos seus intervenientes. E, através de aventuras e desventuras, vai provar que, na vida, a persecução dos sonhos é o mais importante.
Pronto, ok, é uma comédia romântica, mas bastante engraçada por sinal. Tem piadas inteligentes, paisagens magníficas da Escócia e de Marrocos, protagonistas carismáticos. Funciona bem, mesmo que o final lembre uma qualquer história de Jane Austen (oh Mr Darcy...). Mas suponho que até nem fique mal. E cumpre o seu maior objectivo, que é entreter o espectador durante aqueles momentos mágicos em que a luz se apaga e ficámos só nós e a história que passa no ecrã.

The Devil's Star - Jo Nesbo

E mais um capítulo lido da série Harry Hole de Jo Nesbo! Pronto, talvez se esteja a tornar um bocadinho repetitivo, mas o que é certo é estes livros proporcionam uma leitura refrescante, principalmente em alturas de stress como aquela que estou a viver...
The Devil's Star é o terceiro livro desta "saga", o que quer dizer que estou definitivamente a ler isto da frente para trás. Mas, como vos disse da última vez, até é um ponto de vista interessante, porque talvez dê para me aperceber melhor da evolução na escrita. Desta vez, estamos de volta ao ambiente de serial killer à solta, mas talvez seja mais interessante a história paralela entre Harry e o seu colega Tom Waaler. Dá todo um outro colorido à acção... 
Claro que não me posso alongar em detalhes da história, mas posso acrescentar que é um pouco desconcertante "ver" Harry a lidar com a sua dependência do álcool. E como isso, a pouco e pouco, vai destruindo a sua vida.  Aqui está um ponto a favor de ler os livros na ordem errada!
Mais uma vez, recomendo vivamente a leitura destes livros de Jo Nesbo. Mal posso esperar, eu própria, por ter mais um volume desta história... Mas, para já, vai ter que esperar.

Os anos da (minha) princesa

O tempo passa a correr. Parece que ainda foi ontem que me tornei tia e, afinal, já passaram 3 anos desde essa bela terça-feira de Junho...
Este foi o bolo para assinalar a ocasião, decorado com a Minnie, como não poderia deixar de ser. Obrigada, Juanita, pela obra de arte - ficou lindo e a aniversariante adorou (bem como os crescidos!).

Só posso desejar tudo, mas realmente tudo, de bom à minha sobrinha querida, e que eu a possa ver crescer saudável e feliz. 
Parabéns.

Passeio pela jardim das princesas

Num destes fins-de-semana, a família foi passear até Sintra e um dos seus muitos lugares mágicos para visitar: o Chalet da Condessa d'Edla.
Inserido no parque adjacente ao Palácio da Pena, é um cenário saído de um qualquer livro de princesas. Não há como não sonhar, sair da realidade monótona do dia-a-dia, quando se está num lugar assim.

O Chalet ainda está em "remodelação" (ou deveria antes dizer reconstrução), mas pelo andar das coisas vai ficar lindo. Ainda assim, vale a pena uma visita, quanto mais não seja para conhecer a história deste que foi o refúgio de D. Fernando com a sua segunda mulher, a Condessa d'Edla. Os jardins são lindos e oferecem uma vista única do Palácio da Pena. E o parque, esse... é para uma pessoa se perder.

Antígonas pelo TUT

Lá estou eu a atrasar-me nas actualizações deste blog! Mas, pelo menos desta vez, foi por uma boa razão, porque coisas para fazer não têm faltado (e, consequentemente, a mente tem estado deveras ocupada...). Mas vamos ao que interessa.

O TUT teve nova peça em cena, desta vez uma junção de diferentes "Antígonas", diferentes versões feitas ao longo dos tempos com base no texto de Sófocles. A encenação teve estreia no Teatro da Malaposta, passou depois uma temporada no Teatro do Bairro até "regressar" ao poiso habitual do TUT, o Palácio Burnay. E foi nesta última morada que eu finalmente vi a peça. 
Não sei como funcionou, cenicamente falando, nos outros espaços. Mas duvido que tenha sido melhor do que no átrio do Palácio Burnay, com a sua imponente escadaria e os seus gessos pintados. 
A adaptação desta tragédia grega foi muito bem conseguida, porque, ao juntar diferentes versões, permitiu que todo o vasto elenco que constitui o TUT participasse na peça. As diferentes personagens tiveram vários intérpretes, o que também ajudou a criar o ambiente tão especial que rodeou esta apresentação.

Mais uma vez, muitos parabéns a todos, mas com um ênfase especial para a Ana Rita Pires e a Andreia Pinto, que fizeram duas Isménias muito especiais. Parabéns, meninas! E muito sucesso.