Fim-de-semana de rumo a Norte, com planos variados e muita vontade de passear! Entre esses planos, constava este Clubbing de Fevereiro, na agenda há quase um mês... A companhia alterou-se ligeiramente (em relação ao último), mas nem por isso foi menos interessante. Numa noite de revivalismos, começámos por rumar até à sala 2, por onde tocava Samuel Úria, o música orgulhosamente tondelense, embora vendido a terras lisboetas... 45 minutos de voz e guitarra, a tocar o seu álbum "Nem lhe tocava". Muito simpático e falador, a honrar as suas origens beirãs (ficou todo contente quando a Marta gritou "Viseu" - há aí alguém de Viseu?, perguntou o rapaz), munido de todo o seu charme para seduzir uma plateia de cerca de 100 pessoas. Que desapareceram ainda antes da última música, porque na sala Suggia começava Peter Hook a tocar o álbum emblemático dos Joy Division, "Unknown Pleasures", em homenagem aos 30 anos que passaram pela morte de Ian Curtis. Já eu, para ser diferente, fiquei mesmo por lá, para ver Norberto Lobo, o rapazito da guitarra. Bem, mas que transformação! Da fragilidade do seu aspecto à pujança da música que extrai de uma simples guitarra. Momentos de reflexão, portanto, que muita falta fazem nestes dias... No final, ainda deu para ir até à Suggia, onde consegui apanhar o fim do concerto, com direito a ouvir "Transmission" e "Love will tear us apart" - a cereja no topo do bolo. Para acabar, ainda fomos até ao restaurante no último piso, abanarmo-nos ao som de DJ Kitten. Assim se passou um serão, cheio de música.
Pena que o Clubbing de Março não pareça minimamente interessante...
Pena que o Clubbing de Março não pareça minimamente interessante...