Mais uma semana, mais um filmezinho! É quase como que uma montanha-russa, estas sessões de cinema...
"Cisne Negro" é o mais recente filme de Darren Aronofsky, autor de filmes marcantes como "Requiem for a Dream" ou "The Wrestler", entre outros. Garantido era, assim sendo, um filme para não deixar ninguém indiferente. A história não é muito rebuscada. Nina, bailarina, atinge o sonho de uma vida: ser escolhida para o papel principal de "O Lagos dos Cisnes", obra emblemática de Tchaikovsky. Se Nina é perfeita para encarnar a personagem do Cisne Branco, o mesmo não se pode dizer da sua interpretação da "irmã das trevas", o Cisne Negro. Na procura do bailado perfeito, Nina arrasta-se até aos limites da sua sanidade mental.
Se a história não é rebuscada, a sua narração neste filme é intrincada e brilhante. Mestre dos thrillers psicológicos, Aronofsky persegue (quase literalmente) Natalie Portman na sua prestação de Nina. Os pormenores artísticos da realização são belos (jogos de luzes, fotografia, posicionamento das câmaras, ângulos de filmagem), o que faz deste "Cisne Negro" um filme belo. Mas desenganem-se desde já. Confrontada com a pergunta habitual "gostaste do filme?", respondo: deste filme não se gosta. É um filme lindo, bem feito, soberbamente interpretado. Tem tudo. Mas não é um filme de que se goste. É um filme que se admira.
Quanto a Portman, tem aqui, provavelmente, o papel da sua vida. Se não levar agora o Oscar para casa, não imagino quando isso possa acontecer.
Bravo!
"Cisne Negro" é o mais recente filme de Darren Aronofsky, autor de filmes marcantes como "Requiem for a Dream" ou "The Wrestler", entre outros. Garantido era, assim sendo, um filme para não deixar ninguém indiferente. A história não é muito rebuscada. Nina, bailarina, atinge o sonho de uma vida: ser escolhida para o papel principal de "O Lagos dos Cisnes", obra emblemática de Tchaikovsky. Se Nina é perfeita para encarnar a personagem do Cisne Branco, o mesmo não se pode dizer da sua interpretação da "irmã das trevas", o Cisne Negro. Na procura do bailado perfeito, Nina arrasta-se até aos limites da sua sanidade mental.
Se a história não é rebuscada, a sua narração neste filme é intrincada e brilhante. Mestre dos thrillers psicológicos, Aronofsky persegue (quase literalmente) Natalie Portman na sua prestação de Nina. Os pormenores artísticos da realização são belos (jogos de luzes, fotografia, posicionamento das câmaras, ângulos de filmagem), o que faz deste "Cisne Negro" um filme belo. Mas desenganem-se desde já. Confrontada com a pergunta habitual "gostaste do filme?", respondo: deste filme não se gosta. É um filme lindo, bem feito, soberbamente interpretado. Tem tudo. Mas não é um filme de que se goste. É um filme que se admira.
Quanto a Portman, tem aqui, provavelmente, o papel da sua vida. Se não levar agora o Oscar para casa, não imagino quando isso possa acontecer.
Bravo!
2 comentários:
Excelente Natalie Portman! Merece o Oscar.
Mudaste o tipo de letra do blog, gostei!
:D
É, apeteceu-me mudar um bocadinho. Ainda bem que gostas!
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