Fim-de-semana prolongado por autorecriação, com destino ao Parque Natural do Tejo Internacional, que já há muito pedia uma visita.
Ficámos alojados na Casa do Forno, em Salvaterra do Extremo, uma vila pequenina e pitoresca bem na fronteira com Espanha (como será óbvio). A Casa do Forno é um turismo rural simpático, de gestão familiar - tudo gente acolhedora, embora não nos tenhámos alongado muito em conversas. Primeira coisa no sábado foi explorar a pequena vila, com direito a caminhada até ao Observatório da Caseta para ver o Rio Erges, que faz a fronteira com nuestros hermanos. Depois da caminhada matinal, rumámos até Idanha-a-Velha, aldeia histórica do tempo dos Romanos. A seguir, foi a vez de Monsanto, famosa aldeia que se localiza numa encosta, tendo assim um ar muito pitoresco - e significando grandes subidas para explorar o sítio! Depois de almoçarmos numa esplanada com uma vista fabulosa e de termos subido ao castelo, continuámos viagem até Penha Garcia, mesmo ali ao lado. Terra antiga, conta com uma rota dos fósseis, que fizemos na íntegra. Lá pelo meio, uma piscina natural onde nadava uma trilobite gigante fez-me roer de inveja por não ter fato-de-banho comigo... No dia seguinte, houve caminhada até ao rio Tejo, na sua zona internacional, o que obrigou a conduzir por um estradão de terra batida durante mais de meia hora. Depois, ainda houve caminhada para chegar ao Observatório de Alares e ver o belo rio serpenteando pelas encostas! Valeu bem a pena o esforço! No final do dia, e antes de regressar à capital, ainda fomos ao Ródão, para ver as suas Portas - duas escarpas a delimitar o rio, locais de eleição para a nidificação de rapinas. E houve uma boa dezena de grifos que resolveram ser simpáticos e sair para dar um ar da sua graça, enquanto admirávamos a paisagem.
Ficámos alojados na Casa do Forno, em Salvaterra do Extremo, uma vila pequenina e pitoresca bem na fronteira com Espanha (como será óbvio). A Casa do Forno é um turismo rural simpático, de gestão familiar - tudo gente acolhedora, embora não nos tenhámos alongado muito em conversas. Primeira coisa no sábado foi explorar a pequena vila, com direito a caminhada até ao Observatório da Caseta para ver o Rio Erges, que faz a fronteira com nuestros hermanos. Depois da caminhada matinal, rumámos até Idanha-a-Velha, aldeia histórica do tempo dos Romanos. A seguir, foi a vez de Monsanto, famosa aldeia que se localiza numa encosta, tendo assim um ar muito pitoresco - e significando grandes subidas para explorar o sítio! Depois de almoçarmos numa esplanada com uma vista fabulosa e de termos subido ao castelo, continuámos viagem até Penha Garcia, mesmo ali ao lado. Terra antiga, conta com uma rota dos fósseis, que fizemos na íntegra. Lá pelo meio, uma piscina natural onde nadava uma trilobite gigante fez-me roer de inveja por não ter fato-de-banho comigo... No dia seguinte, houve caminhada até ao rio Tejo, na sua zona internacional, o que obrigou a conduzir por um estradão de terra batida durante mais de meia hora. Depois, ainda houve caminhada para chegar ao Observatório de Alares e ver o belo rio serpenteando pelas encostas! Valeu bem a pena o esforço! No final do dia, e antes de regressar à capital, ainda fomos ao Ródão, para ver as suas Portas - duas escarpas a delimitar o rio, locais de eleição para a nidificação de rapinas. E houve uma boa dezena de grifos que resolveram ser simpáticos e sair para dar um ar da sua graça, enquanto admirávamos a paisagem.
Pena foi que, com tudo isto, pouca foi a fauna selvagem que observámos, porque as horas de passeio não foram as mais indicadas. Mas fica o conselho: é uma região de Portugal muito bonita e que merece ser visitada com tempo, até porque há imensos trilhos bem organizados e que permitem explorar os locais em todo o seu esplendor!
O Tejo visto do Castelo de Ródão
3 comentários:
Que passeio tão bonito! E que fotos tão bonitas!
Beijinhos
É realmente uma região do país fantástica, recheada de uma portugalidade muito própria, muito característica. Ao mesmo tempo revela o quão pouco apreço damos à riqueza histórica que nos trouxe até aqui. Desculpa dizer-to assim até porque tu serás a última culpada, como muitos outros, mas no teu texto passaste por Idanha-a-Velha quase sem te quedares um pouco. Idanha-a-Velha chegou a ser um burgo muito importante que se foi desfazendo pelo esquecimento dos homens. Até o nome lhe roubaram, porque os egitanienses na sua origem não são da Guarda mas sim de Idanha. A Velha. Em boa hora escolheste uma bonita zona do nosso país para visitares. Em dias de necessidade de evasão fujo para lá.
Beijo.
[continuo a pensar que um dia destes ainda nos cruzamos por aí]
Talvez no meu texto tenha dado pouca relevância a Idanha-a-Velha, mas, quando a visitei, li um pouco sobre a sua história e fiquei impressionada com a sua grandeza passada.
Dói-me o coração perceber a forma como, na sua generalidade, o interior do país está votado ao abandono e à desertificação. Ele, que tão rico é, em todas as suas vertentes.
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