Pouco tempo depois do concerto de Archie Shepp, rumei novamente até ao Barbican. Desta vez o programa foi um pouco diferente, não se tratou propriamente de um concerto, mas do visionamento de um documentário sobre R. Buckminster Fuller, musicado ao vivo pelos Yo La Tengo (os quais vi pela primeira vez no passado mês de Março). A ideia pareceu-me interessante, mesmo não sabendo quem era esse tal R. Buckminster Fuller.
Buckminster Fuller foi, acima de tudo, um visionário. Acho que esse adjectivo lhe faz jus. Nitidamente obsessivo-compulsivo, o senhor resolveu guardar em arquivo tudo, mas literalmente tudo, o que descrevesse os seus dias - notas, recibos, fotografias, etc. E fez isto durante mais de 50 anos, se não estou em erro. Foi precisamente esse acervo que permitiu a Sam Green realizar este documentário, adequadamente intitulado "The love song of R. Buckminster Fuller". E com isto tudo, ainda não disse o que o senhor fazia. As suas maiores obras foram, provavelmente, em arquitectura, mas não a ela limitadas. Buckminster Fuller desenhou, por exemplo, a mundialmente famosa cúpula geodésica (que se pode ver na fotografia). Para além disso, o senhor foi um inventor, com mais de 25 patentes certificadas. Interessante foi também ver/ouvir os Yo La Tengo, completamente relegados para 2º ou 3º plano (talvez se sintam mais à vontade nesse lugar...), executar de forma meticulosa o acompanhamento musical ao documentário. Resultou muito bem, muito embora me sinta vagamente traída porque, no final, de Yo La Tengo houve muito pouco.
Foi muito inspirador assistir a este documentário. Não porque me faça de alguma forma sonhar com outras formas de vida, mas porque é inspirador perceber como a vida de alguém (ou de cada um) percorre uma determinada direcção. No caso deste algo excêntrico senhor, aprendi muito. E isso é sempre um bom programa de domingo à tarde.
Buckminster Fuller foi, acima de tudo, um visionário. Acho que esse adjectivo lhe faz jus. Nitidamente obsessivo-compulsivo, o senhor resolveu guardar em arquivo tudo, mas literalmente tudo, o que descrevesse os seus dias - notas, recibos, fotografias, etc. E fez isto durante mais de 50 anos, se não estou em erro. Foi precisamente esse acervo que permitiu a Sam Green realizar este documentário, adequadamente intitulado "The love song of R. Buckminster Fuller". E com isto tudo, ainda não disse o que o senhor fazia. As suas maiores obras foram, provavelmente, em arquitectura, mas não a ela limitadas. Buckminster Fuller desenhou, por exemplo, a mundialmente famosa cúpula geodésica (que se pode ver na fotografia). Para além disso, o senhor foi um inventor, com mais de 25 patentes certificadas. Interessante foi também ver/ouvir os Yo La Tengo, completamente relegados para 2º ou 3º plano (talvez se sintam mais à vontade nesse lugar...), executar de forma meticulosa o acompanhamento musical ao documentário. Resultou muito bem, muito embora me sinta vagamente traída porque, no final, de Yo La Tengo houve muito pouco.
Foi muito inspirador assistir a este documentário. Não porque me faça de alguma forma sonhar com outras formas de vida, mas porque é inspirador perceber como a vida de alguém (ou de cada um) percorre uma determinada direcção. No caso deste algo excêntrico senhor, aprendi muito. E isso é sempre um bom programa de domingo à tarde.
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