E também há cerca de um mês atrás, fui ver um concerto de Mulatu Astatke, nome maior do jazz proveniente de África, mais precisamente da Etiópia.
Há já alguns anos que me foi dada a conhecer a sua música, e desde o início que fiquei fascinada pela sonoridade, pelos ritmos. Por isso, quando soube que o septuagenário senhor vinha tocar a Londres, fiquei com a pulga atrás da orelha. Sorte a minha que, mesmo tendo adiado a decisão de comprar bilhete, o concerto não esgotou (pelo menos até ter comprado). E foi muito bom ter ido.
Primeiro houve uma primeira parte com um grupo creio que também etíope, do qual não me lembro o nome. Muito ritmo, dançarinos, engraçado mas um pouco estranho - pelo menos, para a ideia de jazz sóbrio que eu fazia do senhor. Depois veio a big band, que não era assim tão grande em tamanho, mas definitivamente grande em sonoridade. E o senhor Astatke, lá no meio, pequeno mas grande, de volta das suas percussões. Gostei tanto. O jazz, como a música clássica, tem a capacidade de me transportar para outras realidades. A minha mente viaja de tal forma que por vezes esqueço-me de onde estou e o que estou a fazer! É uma sensação muito boa, terapêutica. Tenho, no entanto, que dizer que houve partes em que senti falta de uma "orquestra" mais composta, houve alturas em que faltou densidade à música. Mas, ainda assim, foi um concerto muito bom.
Primeiro houve uma primeira parte com um grupo creio que também etíope, do qual não me lembro o nome. Muito ritmo, dançarinos, engraçado mas um pouco estranho - pelo menos, para a ideia de jazz sóbrio que eu fazia do senhor. Depois veio a big band, que não era assim tão grande em tamanho, mas definitivamente grande em sonoridade. E o senhor Astatke, lá no meio, pequeno mas grande, de volta das suas percussões. Gostei tanto. O jazz, como a música clássica, tem a capacidade de me transportar para outras realidades. A minha mente viaja de tal forma que por vezes esqueço-me de onde estou e o que estou a fazer! É uma sensação muito boa, terapêutica. Tenho, no entanto, que dizer que houve partes em que senti falta de uma "orquestra" mais composta, houve alturas em que faltou densidade à música. Mas, ainda assim, foi um concerto muito bom.
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