Parece que o enguiço finalmente se quebrou. Voltei à maré de sorte (ou, pelo menos, assim quero acreditar!). E, com isto tudo, quero dizer que ganhei um convite duplo para assistir à ante-estreia do filme "O menino de Cabul", nos cinemas Vasco da Gama.
Convidei a prima Carolina para ir comigo e lá fomos as duas ver o filme, o último de Marc Foster, o mesmo que realizou "Finding Neverland" (filme que muitas lágrimas me fez chorar...). Confesso que as expectativas em relação ao filme não eram muitas - tinha lido um resumo, mas pouco percebi da história ou de como esta poderia ser desenvolvida.
No entanto, foi um agradável surpresa. O filme conta a história de dois amigos, crianças, na Cabul de 1978, e de como um específico dia muda completamente a sua evolução. Arim e Hassan são amigos, mas têm também uma relação patrão/criado. E não, não utilizo esta palavra por acaso, porque se trata de alguém de uma submissão e lealdade inimagináveis.
A vida de ambos irá mudar radicalmente com a chegada dos russos ao Afeganistão, altura em que Arim e o seu pai são obrigados a deixar o país. A partir daí, a história evolui até aos nossos dias, altura em que Arim irá regressar ao seu país natal numa viagem de remissão...
Mais não posso contar, porque senão estrago o efeito.
Posso dizer, então, que a história cresce de uma forma pujante, que a fotografia é muito bonita e que a banda sonora (de inspiração árabe), de Alberto Iglesias, é realmente deslumbrante.
O filme evita os lugares-comuns e a lamechice, que facilmente poderiam emergir, o que é um bom apontamento. Posso, apesar disso, confessar-vos, que houve uns olhos húmidos lá pelo meio...
Recomendo, até porque é um filme diferente, fora da rota dita "comercial", o que nem sempre se encontra, facilmente, nas nossas salas de cinema.
1 comentário:
Sim é verdade houve umas lágrimas...! Gostei muito do filme e da companhia da priminha!
Carol
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