Faz hoje uma semana que fui ver este filme de Jacques Audiard, de seu nome "Um Profeta". Tendo em conta que o último filme dele foi "De Tanto Bater o Meu Coração Parou", o registo tem coisas muito semelhantes e coisas muito diferentes. Semelhanças: uma história dominada por uma presença masculina, um herói sóbrio e de poucas falas. Diferenças: a acção. Num filme temos Paris, no outro uma prisão.
Falemos, então, deste profeta. A personagem, Malik, é o que eu definiria por anti-herói. Chega à prisão para passar 6 anos e o filme conta a história de como ele gere a sua vida para chegar ao fim desses 6 anos da melhor forma. Sem querer entrar em grandes detalhes, porque a ideia não é desvendar a história, posso dizer-vos que o filme é desconcertante. Tanto a sua construção como a interpretação de Tahar Rahim, para mim um perfeito desconhecido até este momento. O rapaz tem um ar angelical, tendo ele transmitido este sentimento para a personagem. Então, é completamente perturbador vê-lo manipular a realidade, gerindo as pessoas à sua volta, quais peões de um jogo de xadrez, para chegar ao seu objectivo primordial: tornar-se senhor da prisão e garantir o futuro à sua saída.
O filme é, por vezes, brutal. Quer por imagens, que por mensagens. Mas as quase três horas de duração passam num instante e mais que justificam uma ida ao cinema, para ver este profeta que ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes.
Falemos, então, deste profeta. A personagem, Malik, é o que eu definiria por anti-herói. Chega à prisão para passar 6 anos e o filme conta a história de como ele gere a sua vida para chegar ao fim desses 6 anos da melhor forma. Sem querer entrar em grandes detalhes, porque a ideia não é desvendar a história, posso dizer-vos que o filme é desconcertante. Tanto a sua construção como a interpretação de Tahar Rahim, para mim um perfeito desconhecido até este momento. O rapaz tem um ar angelical, tendo ele transmitido este sentimento para a personagem. Então, é completamente perturbador vê-lo manipular a realidade, gerindo as pessoas à sua volta, quais peões de um jogo de xadrez, para chegar ao seu objectivo primordial: tornar-se senhor da prisão e garantir o futuro à sua saída.
O filme é, por vezes, brutal. Quer por imagens, que por mensagens. Mas as quase três horas de duração passam num instante e mais que justificam uma ida ao cinema, para ver este profeta que ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes.
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