Após alguns meses na companhia deste livro, chegou ao fim a sua leitura. Da grande curiosidade inicial, ficaram uns belos momentos de reflexão sobre a vida e a sociedade. Publicado pela primeira vez em 1854, mantém um actualidade ao mesmo tempo vibrante e desconcertante. Este livro resulta da experiência do autor nos dois anos que viveu numa cabana ao largo do lago Walden, durante os quais viveu única e exclusivamente daquilo que a Natureza que providenciava.
Ficam aqui alguns excertos, pensamentos e reflexões que, espero, vos despertem o interesse para tão notável obra.
Que tipo de espaço é o que separa um homem dos seus semelhantes e o torna solitário? Descobri que nenhum movimento das pernas pode aproximar muito uma mente da outra.
Nunca encontrei companhia que fosse tão companheira como a solidão. Na maioria das vezes somos mais solitários quando circulamos entre os homens do que quando permanecemos no nosso quarto.
Se construístes castelos no ar, não terá sido em vão esse vosso trabalho; porque eles estão onde deviam estar. Agora, por baixo, colocai os alicerces.
Se um homem não acerta o passo com os seus companheiros é porque talvez ouça um tambor diferente.
4 comentários:
Despertaste-me o interesse, confesso. :)
Beijinho.
Fico contente que isso aconteça. :)
Gostei bastante destas reflexões, especialmente da última.
Beijinhos da Rita C
Também gosto especialmente da última. :)
Beijinhos
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