The book thief

Na semana passada fui ao cinema à borla. Foi, aliás, a primeira borla do género em Londres. Mas o mérito não é meu - a minha colega de casa ganhou bilhetes para a ante-estreia deste "The Book Thief" (em português, "A rapariga que roubava livros"), e eu fui acompanhar. 
Tenho que dizer que as opiniões que chegaram até mim sobre o filme não eram as melhores. Isto vindo de pessoas que leram o livro e que ficaram tremendamente desiludidas (para dizer o mínimo) com a adaptação cinematográfica. Eu que não li o livro, não posso fazer comparações. Mas posso dizer que não fiquei muito entusiasmada com a versão que chegou aos cinemas. Primeiro, a temática Segunda Guerra Mundial não é algo que me interesse particularmente, para além de estar um bocadinho gasta em termos de cinema (veja-se que, neste momento, há pelo menos um outro filme em exibição que retrata a mesma época, ainda que focado em temas diferentes). Segundo, e motivações à parte, o filme tem "tiques" que me desagradam profundamente, como por exemplo o facto de todas as personagens falarem inglês com pronúncia alemã. Já vi isto acontecer em muitos filmes, mas continuo a achar que não faz sentido - ou bem que o filme é em alemão (língua original das personagens), ou bem que é em inglês. Maneirismos linguísticos é algo que não me agrada. O que faz com que tenha ficado de pé atrás desde o início do filme.
Os dois pontos que foco são provavelmente a razão de não ter gostado nem desgostado do filme. Não me disse muito. Não me despertou interesse. Pela positiva, as interpretações de Geoffrey Rush e Emily Watson são muito boas. Valha-nos isso. Porque, ainda para mais, o filme é longo.

2 comentários:

Pomegranate disse...

Ohh… E eu que tinha boas expectativas… Agora foram-se!! Vou antes ler o livro ;)

Bjs!

irRita disse...

Sara, acho que depende um pouco da disposição... de qualquer forma, aconselho a ler o livro primeiro, por aquilo que me dizem. Aparentemente, é dos bons.
Beijinhos