Lá estou eu novamente a entrar em atrasos de escrita... É que, quanto menos escrevo, menos vontade tenho de escrever. Há que combater estes estados de espírito!!!
Ora bem, no fim-de-semana passado, e ainda no âmbito do Leffest (que é como quem diz Lisbon and Estoril Film Festival), fui ver com a prima Carol este filme de Cédric Kahn, o mesmo de Arrependimentos, de seu nome Une Vie Meilleure.
Ora bem, no fim-de-semana passado, e ainda no âmbito do Leffest (que é como quem diz Lisbon and Estoril Film Festival), fui ver com a prima Carol este filme de Cédric Kahn, o mesmo de Arrependimentos, de seu nome Une Vie Meilleure.
Tendo nos principais papéis os actores Guillaume Canet e Leila Bekhti, o filme conta a história de Yann e Nadia, um jovem casal que se apaixona de uma forma pouco ortodoxa e que, assim, enceta uma vida em comum, acompanhados pelo filho dela, Slimane. O sonho de Yann, chef de profissão, é ter o seu próprio restaurante, sonho esse que parece mais próximo quando uma oportunidade de negócio aparece. Mas o casal irá enredar-se numa teia de dívidas quando decide apostar tudo nesse negócio...
O tema do filme é, assim, extremamente actual e algo que assola muitas famílias: o sobre-endividamento. Como se chega a essas situações, como se lida com elas, quais as suas consequências e possibilidades de "fuga". Não é, como podem imaginar, um filme fácil ou para bem dispôr. Aliás, cheguei a uma dada altura em que só me apetecia sair dali, por causa da certeza que nada de bom iria acontecer. Nesse aspecto, é um filme de certa forma empático...
O que dizer, então, sobre a minha opinião pessoal? Gostei e não gostei. Há credibilidade na forma como a história é contada, embora com desenlaces em termos de narrativa que não me agradam particularmente (como seja a ligação a um determinado submundo). Também acho que se sente como se o início do filme estivesse em fast-forward - compreendo que não seja o objectivo do filme mostrar como o casal se relaciona, mas às tantas perde essa profundidade, que poderia ser interessante mais para a frente. E já toda a gente sabe que gosto de filmes/histórias que exploram relações entre pessoas.
É um bom filme, mas não necessariamente um filme de que se gosta. Põe-nos a pensar no que é necessário para termos "uma vida melhor"... E que talvez não seja nada de tão complicado como imaginamos.
Acabo com um pequeno apontamento, apenas para dizer que este filme conquistou o Prémio Especial do Júri e o Prémio Cineuropa no Leffest. Por isso, não há-de ser mau...
O tema do filme é, assim, extremamente actual e algo que assola muitas famílias: o sobre-endividamento. Como se chega a essas situações, como se lida com elas, quais as suas consequências e possibilidades de "fuga". Não é, como podem imaginar, um filme fácil ou para bem dispôr. Aliás, cheguei a uma dada altura em que só me apetecia sair dali, por causa da certeza que nada de bom iria acontecer. Nesse aspecto, é um filme de certa forma empático...
O que dizer, então, sobre a minha opinião pessoal? Gostei e não gostei. Há credibilidade na forma como a história é contada, embora com desenlaces em termos de narrativa que não me agradam particularmente (como seja a ligação a um determinado submundo). Também acho que se sente como se o início do filme estivesse em fast-forward - compreendo que não seja o objectivo do filme mostrar como o casal se relaciona, mas às tantas perde essa profundidade, que poderia ser interessante mais para a frente. E já toda a gente sabe que gosto de filmes/histórias que exploram relações entre pessoas.
É um bom filme, mas não necessariamente um filme de que se gosta. Põe-nos a pensar no que é necessário para termos "uma vida melhor"... E que talvez não seja nada de tão complicado como imaginamos.
Acabo com um pequeno apontamento, apenas para dizer que este filme conquistou o Prémio Especial do Júri e o Prémio Cineuropa no Leffest. Por isso, não há-de ser mau...
2 comentários:
não há-de ser mau?! Até parecia que tinhas visto o filme!
???
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