Belo título para um filme. E depois de ver o trailer, fiquei cheia de curiosidade de ver o filme. A história de um homem e uma mulher que se encontram 15 anos depois de terem vivido um grande amor parecia-me, no mínimo, interessante. Mas a realidade pode ser outra, completamente diferente...
O filme começa engraçado: as personagens principais, Mathieu e Maya, interpretadas por Yvan Attal e Valeria Bruni-Tedeschi, reencontram-se, em Nantes, o lugar de origem de ambos. Mathieu, arquitecto de algum sucesso, está ali devido à morte da sua mãe. Em breve, a mulher virá ter com ele. Mas isso não o impede de retomar com Maya a relação que tinha ficado pendente alguns anos antes. Começa, assim, uma vida dupla de mentiras e encontros fugazes. Ok. E então? Onde está o interesse da questão? Nitidamente, o que une Mathieu e Maya é a lembrança de algo que não se resolveu, uma vez que a sua separação aconteceu em circunstâncias que nenhum dos dois percebeu. Tudo o que se vê no ecrã é a ânsia de outros dias, nada os une nos dias que correm... Já para não falar na loucura que, entretanto, se instala.
Assim, o que podia ser um bom filme, não o é. Nem sequer é um bom objecto de entretenimento. É apenas uma perda de tempo. Salvo o facto de ser um filme francês (e ser sempre um prazer ouvir essa língua melodiosa) e de ter, lá pelo meio, o Sinnerman da Nina Simone. Valha-nos isso. Senão, seria apenas um arrependimento. Como tantos na vida.
1 comentário:
Não vi. Era mesmo só isto.
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