A História de uma Abelha


No sábado, dia em que houve almoço de Natal com os coleguinhas de trabalho, fomos, de seguida, ver o Bee Movie. Apesar da brutal dor de cabeça que me atingiu (das valentes, podem ter a certeza), o filme valeu muita a pena! Fomos ver a versão original (normalmente, costumo preferir as versões portuguesas - não há nada como o Shrek com pronúncia à Vizzzzeu!!!), mas desta vez acho que realmente será melhor ter Jerry Seinfeld e Renée Zellweger a fazer as vozes das personagens principais... O filme, para quem não está a par, conta a história de uma jovem abelha do sexo masculino (isto até parece contradição!) que decide que não está preparado para viver o resto da sua vida a desempenhar uma função comunitária na produção de mel. E assim parte rumo ao desconhecido mundo exterior, o mundo dessas estranhas criaturas humanas... Trava conhecimento com uma florista, por quem se apaixona. E será através dela que descobrirá o engodo em que a espécie humana meteu, há muito, as abelhas: o mel por elas produzido, com tanto trabalho e dedicação é, afinal, aproveitado para fins monetários por grandes empresas, lideradas por seres cruéis! E assim começa a aventura de processar o "homem branco" por tamanha malvadez - e essa abelha está determinada!

Muito divertido, com uma história muito bonita. Vale realmente a pena, meus amigos. :)

Ao Anoitecer


A meio da semana que passou, eu mais os manos fomos ao cinema. A escolha da sala ficou condicionada pelos filmes que havia em cartaz e, como tal, acabámos por decidir ir ao Atlântida Cine, em Carcavelos. Já havia dado pela presença deste cinema nas minhas viagens diárias na linha de Cascais, mas, ainda assim, foi algo complicado darmos com o dito cujo... Difícil, quer dizer, não foi imediato, mas também não foi assim tão difícil! Ao entrarmos no centro comercial que alberga o cinema, ficámos agradavelmente surpreendidos - é um daqueles sítios antigos, hiper familiares, em que a sala de cinema tem uns 50 lugares e uma cortininha a tapar o ecrã!!! Muito bom. :) E pronto, ficou basicamente por aqui a parte da experiência engraçada. O filme (do qual já tínhamos visto a apresentação) tinha tudo para ser bom: uma boa história, um elenco de estrelas de grande qualidade. Mas pura e simplesmente não funciona. Como por vezes acontece com outros filmes adaptados de livros, a química entre actores não é muita, os acontecimentos são algo precipitados ao longo do filme e, no final, a ideia que fica não é grande coisa... É pena. De qualquer forma, é engraçado ver a Meryl Streep e a sua filha, Mamie Gummer, fazer o mesmo papel em diferentes alturas da vida da personagem. São tão parecidas!!!

Quebra-se o mito

Pela primeira vez, um arrepio de frio assaltou-me quando passei a soleira da porta em direcção à rua - o Inverno chegou à Mouraria!!!

10 de Dezembro de 2005

Faz hoje dois anos que dois pequeninos se conheceram e que juntos viram o amor acontecer...

Parabéns. :)

(E viva a lamechice!!!)

Fernando Pessoa IV

"Nas cidades a vida é mais
pequena
Que aqui na minha casa no
cimo deste outeiro."

Alberto Caeiro
O Guardador de rebanhos

Cidade Invicta

Amanhã lá vou eu, rumo ao Porto. Esperemos que, desta vez, não haja percalços com a CP...
Bom fim-de-semana a todos.

fotografia por Rita Barbosa

O Bebé!

A estrela... de olhar penetrante. E até faz palavras cruzadas!


Mãe Babada

Já era tempo de o meu Bebé figurar neste blog!
Aqui ficam uns exemplos da "mãe" com o seu bebé... :)




O Elogio do Amuo

Do novo álbum, Cintura, aqui fica um grande poema, de uma canção dos Clã. Não poderia concordar mais!


Clã - Amuo
Carlos Tê

Vejo que estás mais crescida
Já dobras a frustração
Bates com a porta ao mundo
Quando ele te diz não

Envolves o teu espaço
Na tua membrana ausente
Recuas atrás um passo
Para depois dar dois em frente

Amuar faz bem
Amuar faz bem

Ficas descalça em casa
A fazer a tua cura
Salva por um bom amuo
De fazer má figura

Amanhã o mundo inteiro
Vai perguntar onde foste
E tu dizes apenas
Que saíste, viajaste

Amuar faz bem
Amuar faz bem

Nada como um bom amuo
Apenas um recuo quando nada sai bem

E depois voltar
Como se nada fosse
E reencontrar o lugar
Guardado por um bom amuo