Como referi na minha nota de fim-de-ano, isto de ser emigrante tem os seus quês. Como, por exemplo, transformar as reuniões familiares em acontecimentos escassos e, como tal, muito valiosos. Claro que as minhas idas a Portugal giram em volta da família, apesar do esforço em estar, o mais possível, com os amigos. Este Natal que passou não foi excepção. Foi o meu primeiro Natal desde que saí do país. Um Natal quase em contra-relógio, com a sombra do iminente regresso a Londres... Mas não por isso menos aproveitado.
Enche-me a alma tudo o que diz respeito aos meus sobrinhos e este Natal foi indubitavelmente deles. Até porque foi o primeiro "a dois". Claro que é triste não poder acompanhar o crescimento diário deles, principalmente do pequeno M., a quem só vou vendo aos soluços. As saudades que tenho de o abraçar no meu colo... Valha-nos as tecnologias e a Páscoa que não tarde está aí. Para mais uma vez rumar a sul, para o quentinho de casa.
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