Também inserido no festival Meltdown, com escolhas musicais de James Lavelle, houve o concerto de Keaton Henson na passada segunda-feira. Nunca tinha ouvido falar do rapaz até há uns meses atrás, quando o nome apareceu no alinhamento do dito festival. A descrição de "singer-songwriter" foi suficiente para atrair a minha atenção e resolvi arriscar e comprar um bilhete.
Não se pode sempre acertar. O rapaz não é mau, e talvez tenha sofrido da minha pouca paciência depois de assistir ao jogo Alemanha-Portugal. Mas há uma onda de pretensiosismo artístico que dura há já alguns anos (e está para durar, provavelmente) que me tira um pouco do sério, tenho que confessar. A pseudo-timidez, as costas viradas para o público enquanto toca piano, o falsetto usado e abusado... A voz de quem se esforça por não se afirmar, apostado numa aura de fragilidade. Não gosto, não tenho paciência. Falta alma e autenticidade. Até a barba exageradamente longa parece encaixar no esteticamente alternativo que está na moda.
Enfim. Não quero ser má. Há uma música ou outra que até são interessantes. Mas, no geral, não me convence.
Não se pode sempre acertar. O rapaz não é mau, e talvez tenha sofrido da minha pouca paciência depois de assistir ao jogo Alemanha-Portugal. Mas há uma onda de pretensiosismo artístico que dura há já alguns anos (e está para durar, provavelmente) que me tira um pouco do sério, tenho que confessar. A pseudo-timidez, as costas viradas para o público enquanto toca piano, o falsetto usado e abusado... A voz de quem se esforça por não se afirmar, apostado numa aura de fragilidade. Não gosto, não tenho paciência. Falta alma e autenticidade. Até a barba exageradamente longa parece encaixar no esteticamente alternativo que está na moda.
Enfim. Não quero ser má. Há uma música ou outra que até são interessantes. Mas, no geral, não me convence.
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