Aproveito a manhã de domingo, silenciosa, para pôr alguma ordem na casa. E com "casa" quero dizer este blogue, cujas publicações têm andado ligeiramente erráticas. A ver se isso muda (resolução de ano novo?...)
Há coisa de um mês atrás, em meados de Dezembro, vi pela primeira vez ao vivo uma banda que povoou o meu universo musical de jovem adulta: os belgas dEUS. Tive oportunidade de, no passado, ter visto um showcase deles, bem como um concerto de Tom Barman a solo, mas a banda completa num concerto a sério nunca tinha acontecido. Assim, quando vi que eles tocariam no dito-mítico Scala, a uns escassos metros de minha casa, achei que tinha que aproveitar a oportunidade. E assim aconteceu que, numa noite de Dezembro, voltei uns 10, 15 anos atrás no tempo para ouvir músicas como Serpentine, Suds & Soda, ou Little Arithmetics...
O concerto não foi mau em termos de alinhamento. Tocaram as mais conhecidas dos álbuns mais recentes e deram um grande ênfase ao emblemático In a bar, under the sea, de 1996. O problema é que os rapazes, nos seus 40 e qualquer coisa anos, estão apagados. Acredito que, no passado, houve ali energia, mas neste momento parece que estão a fazer um frete, ansiosos para que o concerto acabe e eles possam ir para casa. Foi triste sentir isso, porque me deixa com a sensação (correcta, de qualquer forma) que houve um tempo (para eles? para mim?) que já passou e que não dá para voltar atrás. Nostalgias de uma juventude... ou como é melhor fazer as coisas na altura certa (como ver dEUS quando eles eram uns gajos porreiros; ou, simplesmente, mais novos).
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