O enguiço parece ter sido quebrado. Ou, pelo menos, temporariamente. Porque logo a seguir a acabar de ler Queer, foi me oferecido este The Bat, primeiríssimo volume da saga de Jo Nesbo que tem como protagonista Harry Hole, o que reavivou em mim o desejo de ler. Vai-se a ver e o que faltava era um bom thriller para me arrancar do marasmo!
Ora então, depois de ter lido quatro livros (acho eu, mais coisa menos coisa...) desta "colecção" e de muito ter lido sobre como Harry Hole ajudou a capturar um assassino em série na Austrália, chegamos finalmente ao ponto de conhecer esse episódio e ler o início dos inícios. Sim, porque a tradução para inglês data de 2012, se não me engano, apesar do livro ser originalmente de 1997... Mas vamos ao que interessa - como é chegar, apenas agora, ao início da saga? Se calhar não faz muita diferença, visto que li todos os outros livros fora de ordem... Mas, por outro lado, talvez haja aqui algo mais. Depois de ter lido aqueles que são os capítulos mais recentes, é bom perceber de onde tudo vem - quais as informações primordiais que temos sobre Harry, onde é que tudo correu mal, "porque é que ele é como é", se assim quisermos pôr a questão. É uma boa premissa. Já o enredo propriamente dito, acho que é bastante mais inocente do que aquilo que posteriormente temos oportunidade de ler, no seguimento da sua obra. Há menos pormenores, há menos suspense. Acho que se nota que é a primeira obra, com todas as suas limitações, mas também com uma energia genuína.
Claro que gostei, e gostei particularmente de voltar a sentir apetite para "devorar" um livro. Jo Nesbo é um artista destas lides dos thrillers.
Claro que gostei, e gostei particularmente de voltar a sentir apetite para "devorar" um livro. Jo Nesbo é um artista destas lides dos thrillers.
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