
Em magia, o terceiro passo refere-se à parte do truque em que a ilusão é produzida. A vida chegou ao terceiro passo. A ilusão, aparentemente, completou-se. O Terceiro Passo está agora fora de portas. À procura de novas ilusões para completar... Mais uma moedinha, mais uma voltinha.
Happy-Go-Lucky

Tontinhos...

Dotes de tia
Quem quer ser bilionário?

É um filme forte e que lida com uma realidade, a das favelas indianas, a que não estamos habituados. Houve uma grande polémica relativamente à veracidade do que é relatado no filme, mas, na minha opinião, o filme é muito bom. Não me parece que seja para qualquer estômago, mas é um grande filme.
Tindersticks no Coliseu dos Recreios
Desta vez, as circunstâncias eram algo diferentes: houve um certo clima de romance, como que numa antecipação do Dia dos Namorados. E os Tindersticks são uma boa inspiração ao tema... ;)
O concerto não desiludiu. Músicos eficazes, atmosfera lânguida, com Stuart Staples a liderar as hostes. A primeira parte do concerto foi, essencialmente, dedicada ao último álbum (que não conheço) - apesar de não conhecer, foi agradável, porque a música deles tem um estilo que se reconhece, mesmo não conhecendo. Depois, vieram as músicas mais antigas e conhecidas. E, com elas, o êxtase do público! Trintão, mas a provar que ainda está ali para as curvas. O concerto, em si, durou cerca de uma hora e meia, mas depois ainda vieram dois encores, para fazer as delícias dos fãs.
Para mim, o momento alto foi quando tocaram "Her". De tirar o fôlego.
O Leitor
As idas ao cinema têm sido frequentes, e este "O Leitor" foi um dos filmes favoritos. A história está bem contada, de forma fluída e sem enveredar por fáceis juízos de valor - e tendo em conta que se fala da Segunda Guerra Mundial, não é coisa fácil.
Vamos então à história. Kate Winslet desempenha o papel de uma mulher de trinta e alguns anos, revisora nos eléctricos de Berlim. Por obra do acaso, envolve-se com um adolescente, que se torna o "seu" leitor. A relação entre ambos vai girar muito em volta da leitura... Entretanto, perdem o rasto um do outro. O rapaz cresce, e vai reencontrar esta misteriosa mulher em circunstâncias muito peculiares.
Kate Winslet tem uma prestação fantástica. E podem confiar, eu até nem gosto assim tanto dela, mas depois deste filme, fiquei com outro respeito.
Não vou alongar-me muito com pormenores porque suponho que haja pessoas que ainda não viram o filme. Mas, meus amigos, vale mesmo a pena. Emocionante.
Barbosa, a Chungosa!
A Rita Cavaleiro, mestre dos vídeos, compilou fotografias e afins da minha estadia, até agora, na UIC, e fez este vídeo tão bonito.
Obrigada, Rita.
Madrugada - Majesty
Adoro esta música. Aliás, Madrugada é uma banda que eu gosto bastante. Já há bastante tempo que não falava sobre música aqui, e hoje acordei com uma nostalgia em relação a esta e outras músicas que ouvia durante os primeiros anos da faculdade (como os Sparklehorse). Tudo bandas que me foram dadas a conhecer pela Maria (muito obrigada!).
Já agora, fica também a letra.
Disfrutem.
"Madrugada - Majesty
So am I
Good or bad
The way that things did turn out
I did only make you sad
And we cried and we cried
On the phone
Oh, but in my mind
You were never that all alone
Oh, you were majesty
Your roads were heavy
And your longing was cut from bone
So am I
Am I good or bad
Could only awake your anger
I could only make you mad
Now was that how you showed me
That you were still so young and bold
Anyway those fights did drive me
And I was dying of thirst and I wasn't growing old
Oh, you were majesty
Your ropes were heavy
And your roads were very cold
Oh, oh, oh, majesty
But in my mind
I could still climb inside your bed
And I could be victorious
Still the only man to pass through the glorious arch of your head, o-oh
Oh, you were majesty
Your ropes were heavy
And your cheeks were very red
Oh, you were majesty
Now it's like I said
That spirit, it's now dead
Oh, oh, oh, majesty"
Continuo a achar que o vocalista tem uma cara que não condiz com a sua voz... Mas são ambas bem jeitosinhas!!!;)
Revolutionay Road

Por um lado, é um filme parecido com "American Beauty" - famílias de subúrbios, a acomodação que resulta do passar dos anos, vidas que parecem perder o seu significado... No fundo, a procura de algo maior para a vida, um significado. É isso que acontece com Frank e April Wheeler, um casal no início dos seus trintas, com dois filhos, cuja vida parece ter seguido no sentido oposto aquele que eles desejavam. O desejo de dar uma volta à situação vai criar no casal um desequilíbrio tão grande, que as consequências são imprevisíveis.
Leonardo DiCaprio continua no seu bom caminho - desde há uns anos para cá que o rapaz me tem surpreendido bastante, pela positiva. Apesar de não ser completamente convincente no papel de pai de família - aquele cara de imberbe continua a não ajudar. Kate Winslet também está muito bem, embora seja uma actriz que me é algo indiferente.
Resumindo e baralhando: gostei. E muito.
Vicky Cristina Barcelona

A sessão foi um terror, com dezenas de adolescentes tipicamente cascarenhos (leia-se betinhos), muito mal-educados, que não se abstiveram de fazer comentários durante todo o filme. Uma dor de cabeça. Mas falemos antes do filme.
É um típico filme de Woody Allen, se tirarmos o facto de ter sido filmado em Barcelona (mais correctamente, em Espanha, porque também passa por outros sítios). Personagens altamente disfuncionais, mas muito divertidas, o sentido de humor em alta! É engraçado como conseguimos arranjar quase sempre um ponto em comum com as personagens, com qualquer uma delas... Eu revi-me bastante (para mal dos meus pecados!) na "insatisfação crónica" da personagem de Scarlett Johansson... Defeito ou feitio?
Para quem aprecia filmes do Woody Allen (como eu), vale muito a pena, até porque a atmosfera é diferente e refrescante. Para quem gosta de filmes sobre pessoas, com suas qualidades e defeitos, também.
Pena é que a cidade de Barcelona, sendo uma cidade linda e excitante, seja tão pobremente explorada... Pelo menos, para quem conhece, fica uma sensação de que se podia ter feito mais.