Aqui fica mais um poema da minha autoria.
Silêncios ecoam na vastidão da penumbra.
Ruídos irrompem das sombras,
Sustendo…
O vento tenta alcançar-me,
Mas estou segura…
A noite se agita numa dança frenética,
Quer mais, anseia pelo dia.
Mas a luz tarda.
E a noite continua o seu ritual…
Tudo é manso,
A calma reina na agitação do rito,
E as bátegas que ouçam
Não mais são que ecos, ritmos
Da noite fugidia…
O cansaço toma-me,
Mas os ecos vibram em mim,
Cada vez mais fortes,
O ritmo acelerado…
Parou.
A mansidão apodera-se do meu ser,
Consigo senti-la, invadindo-me…
Preparo-me…
Já não sou eu.
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