E depois de tanta falta de acerto nas idas ao cinema, finalmente algo refrescante, for a change. Mais uma vez, tive sorte e ganhei convites para uma ante-estreia de cinema. O filme em questão era "O amor e a vida real" (Dan in real life, no original) e a sessão aconteceu no centro comercial Vasco da Gama. Que é longe para caramba e uma chatice para lá chegar (eu sei que há o metro, mas não gosto da linha vermelha...). Estive a momentos de assistir à sessão sozinha, uma vez que os meus manos tiveram outros afazeres e chegaram tarde. Mas, à última hora, saí da sala para ir buscá-los ao lado de fora e a senhora do cinema foi tão simpática que nos deixou entrar os três! Embora o convite fosse só para duas pessoas... :)
E, pronto, todos a bordo, o filme começou.
Dan, interpretado por Steve Carell, é o pai viúvo de três filhas (pré-)adolescentes, que tem como actividade escrever uma coluna num jornal, em que responde a perguntas colocadas pelos leitores. O filme descreve o reencontro destes com a restante família de Dan, na casa dos pais - uma família grande, barulhenta, semi-louca, verdadeiramente amorosa.
Mandado pela mãe, Dan vai ao centro da vila onde se encontram para comprar os jornais do dia. Na papelaria, trava conhecimento com Marie, interpretada por Juliette Binoche, e, de imediato, se faz um clic entre ambos.
O desastre da aparente feliz situação acontece quando Dan descobre que Marie é, afinal, a nova namorada do irmão mais novo... pois é. E aí começa todo um rol de peripécias hilariantes!
"O amor e a vida real" é uma bela comédia (romântica?), sendo que Steve Carell é um dos melhores do género, na minha opinião (quais Adam's Sandler's ou Jim's Carrey's, qual carapuça). Tem um talento natural para a desgraça, sem se tornar ridículo ou caricatural.
A paisagem natural de Rhode Island, com o seu mar selvagem, é uma maravilha - uma parte dos Estados Unidos que eu não me importaria de conhecer... A banda sonora, a cargo de Sondre Lerche (esse "puto" norueguês que até é mais novo do que eu), combina muito bem com a atmosfera do filme, ao estilo singer-songwriter de folk que eu, particularmente, aprecio.
Um daqueles filmes que nos deixa de bom humor. Que mais se pode pedir?
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