Amor nos tempos de cólera



"Qual o resultado da adaptação cinematográfica de um dos livros mais bonitos que li até hoje?..." - Esta era a pergunta que andava na minha cabeça desde que soube que "O amor nos tempos de cólera", de Gabriel Garcia Marquez, seria levado ao cinema. Desde cedo, mesmo ainda antes de o filme estrear, comecei a saber de críticas pouco favoráveis, isto para dizer o menos! Não acreditei. Mantive a expectativa. E, quarta-feira, acompanhada dos meus manos, lá fui matar a curiosidade.
O pior aconteceu. O filme é realmente pouco bom (para utilizar um eufemismo), com vários desastres evitáveis - desde a banda sonora de Shakira até à caracterização das personagens - a testarem a minha credulidade. As personagens não têm a profundidade devida; Florentino Ariza não desperta a simpatia de ninguém, Fermina Daza é uma rapariga mimada e desengraçada. Enfim...
Realmente, não consigo pensar em nada que faça justiça ao livro e a essa história maravilhosa. Espero que aqueles que nunca tenham lido o livro não deixem de o fazer com base neste filme. Porque "O amor nos tempos de cólera" é, sem dúvida, uma das grandes histórias de amor alguma vez escritas.

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