O Sexo e a Cidade



Quem me manda ir ao cinema ver estes filmes?...
Esta é a grande pergunta. Já sei à partida que o filme não vale o dinheiro do bilhete de entrada, mas ainda assim insisto e lá vou eu, feita parvinha, como se não houvesse mais nada para fazer numa sexta-feira à noite. Enfim.
Quem ler até vai achar que o filme é algo de abominável, e não quero ser tão exagerada. Para quem conhece e aprecia a série que deu origem ao filme, não está mal, apenas está na continuação do género. Mas aquilo que numa série, com episódios de 30 minutos, até era divertido, acaba por ser uma chatice ridícula num filme de 2 horas!
Primeiro, vem o "desfile" de roupa de alta costura, em que nem sequer faltam as referências aos estilistas e marcas - a mente dispersa-se por entre tanta informação visual... E não se pense, por isso, que o guarda-roupa seja particularmente bonito. Quer dizer, há gostos para tudo, é verdade.
Depois, o filme não traz propriamente nada de novo. É, na realidade, um grande episódio da série. A suposta procura do amor, esse entidade perdida, é, na minha opinião, uma grande treta. Aliás, todo este filme é uma grande treta, altamente ostensivo e sem outro propósito que não seja confundir o espectador com tanto glamour (ou suposto glamour). É verdade que me fez sorrir diversas vezes, mas mais por quase indignação do que propriamente pela história em si.
No more of these for me.

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