Optimus Alive 2008 - Dia 1

Com algum atraso, eu sei, aqui vou deixar algumas impressões do festival Optimus Alive, que decorreu no passado fim-de-semana, no Passeio Marítimo de Algés.
O primeiro dia era, por mim, o mais desejado. Os grandes culpados eram os MGMT, nova banda sensação de rock psicadélico - eu diria, até, que, se o rock psicadélico já não tivesse sido inventado no passado, com certeza teriam sido estes dois rapazes, Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden, a lembrar-se da ideia!




No primeiro dia, estive acompanhada pelo João, recém chegado da sua aventura alemã! MGMT tinham concerto agendado para as 20h. Saímos do HSM já quase às 20h, por isso aqui a minha pessoa já estava um pouco stressada... E ainda mais stressada ficou quando viu o maralhal de gente que pairava nas imediações da estação de Algés!!! Onde deixar o meu bolinhas???? A solução foi ir estacionar à beira da estação de Belém e depois apanhar o comboio, imaginem lá... Ao menos, não demorou muito tempo e lá fomos nós, os dois estarolas, em direcção ao recinto. O João entrou e eu, qual horror, tive que ir para mais uma fila para pôr a pulseirinha dos 3 dias do festival... Ai ai ai ai ai! O melhor foi que, para além de mim, estava lá também a Carine e o Orlando, com quem tinha combinado encontrar-me! Ele há coincidências... :)
Fazendo agora um pequeno fast-forward, lá consegui chegar a tempo de ver uma meia dúzia de músicas dos MGMT - uma emoção, foi o que foi! Houve alguns problemas técnicos, com a aparelhagem a fazer feedback, e também outros problemitas menores, como o vocalista a desafinar ligeiramente ao cantar "Electric Feel" (quem o mandou cantar num tom mais grave do que devia?...), ou o concerto acabar com "Kids" (a mais ansiada!), cantada em playback... Ainda estou para perceber. Seja como for, gostei. Mas soube a pouco, gostava de tornar a ouvir os rapazes num ambiente um pouco menos confuso.
De seguida, rumámos às tendas da comida (ele há pessoas com fome!), enquanto, entretanto, chegavam ao palco principal os Gogol Bordello. Embora o concerto tenha sido, maioritariamente, assistido de longe e sem grande concentração, gostei mesmo muito - música animada, banda divertida e com grande presença, um daqueles concertos que vale mesmo a pena e deixa uma pessoa bem disposta.
Seguiram-se os suecos The Hives. Confesso que até gosto dos rapazes. O concerto começou bem, com as músicas que eu conhecia e com o vocalista a puxar pelo público. O problema foi que a atitude pró-activa do rapaz durou o concerto todo, tornando-se extremamente repetitiva e cansativa... Mas foi giro.
Com isto tudo, era quase 1h da manhã e lá estava eu à espera de RATM (aka Rage Against The Machine), essa banda culto de determinado momento da minha adolescência, que nunca mais chegavam! "Se o concerto não começar dentro de 5 minutos, vamos embora." - disse ao João. Certo e sabido que, passados 2 minutos, os ditos cujos estavam em cima do palco! Não reconheci as primeiras músicas, pelo o que comecei o desesperar (o objectivo era mesmo só ver como os rapazes se comportavam em palco, porque no dia seguinte havia muito trabalhinho à minha espera...) - novo repto. "Se não conhecer a próxima música, vamos embora". E não conheci. Lá partimos nós, rumo à estação - pelo caminho, ainda ouvimos 2 músicas dos bons velhos tempos, "Bombtrack" e, a mais ansiada, "Know your enemy". Deu para matar saudades.
E assim terminou a primeira noite. Com o sentimento de que já não tenho idade para estas andanças.

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