Mammuth



A conversa é sempre a mesma, e gira à volta do tempo excessivo que passo sem escrever neste blog. Desta vez, não o vou fazer (ou, por outra, vou esconder-me atrás deste parágrafo inicial, como quem não quer a coisa...).
Já passou mais de uma semana desde que fui ver este "Mammuth" com a prima Carol. Optámos por este filme porque já estava há algum tempo em cartaz e quisemos aproveitar vê-lo antes que se "fosse embora". A sinopse não era má. Um sessentão, recém chegado à reforma, descobre que lhe faltam declarações de trabalho para poder, efectivamente, reformar-se. Assim, pega na sua velha Mammuth, mota da sua afeição, e parte pelas estradas de França em busca dos ditos papéis, enquanto faz uma viagem ao seu próprio passado. Ora bem, não parece nada mal. Pois, mas a realidade revelou-se outra, fora dos cadernos de crítica cinematográfica e dentro da sala de cinema - Mammuth é um deplorável exercício de qualquer coisa que nem sequer me atrevo a chamar cinema. Dépardieu está um "pequeno" monstro com cabelo de Barbie, completamente bronco e sem qualquer tipo de profundidade enquanto personagem. A dita viagem, por incrível que pareça, consegue ser um chorrilho de situações completamente estapafúrdias. Mas sem piada.
O que torna esta ida ao cinema num verdadeiro desastre. Acontece...

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