Regresso às sessões de cinema, depois uma semana de interregno. Começa a haver uma panóplia de filmes bastante interessante em cartaz, pelo que as sessões de cinema terão que se tornar mais frequentes, senão muita coisa vai ficar pelo caminho!
O mais recente filme de Clint Eastwood reparte a sua acção por três personagens: um operário norte-americano, uma jornalista francesa e um miúdo inglês. Como o filme trata, sobretudo, sobre a morte (com todas as suas consequências), as três personagens têm isso em comum: uma relação difícil com a morte. E, apesar de improvável, os seus caminhos irão cruzar-se e daí surgirá a solução para todos poderem seguir em frente com as suas vidas.
O tema é, à partida, um bocadinho fora daquilo que se esperaria de Clint Eastwood. Até a multinacionalidade das personagens é inesperada. Mas resulta bem e é credível. Aliás, todo o filme é extremamente credível (para quem acredita e para quem não acredita), o que o torna muito especial. Não é um filme lamechas, apesar do tema ser difícil de abordar (vida depois da morte, comunicação com os mortos, etc.). A abordagem é pragmática e desapaixonada e, talvez por isso, seja mais fácil não chocar susceptibilidades.
Devo confessar que não está estava muito à espera daquele final. Mas, agora que penso nisso, faz realmente todo o sentido.
3 comentários:
Gostei muito deste filme. Muito profundo, bonito e bem feito.
E achei o final lindíssimo.
Bjs
À partida não era o meu tema favorito, mas estava curiosa sobre esta abordagem diferente...e gostei!!
E eu também!
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